domingo, 24 de agosto de 2014

Editorial: Sua carreira em uma frase

Imagine a seguinte situação: Você está em um determinado local ou em um evento e de repente chega um profissional e pergunta: 

"Qual é a sua profissão?"

"Com o que você trabalha?"


"Afinal, o que você faz para viver?"

E agora? como resumir toda a sua profissão de maneira clara, interessante e objetiva, sem parecer "um livro inteiro"? 
Algumas vezes somos surpreendidos com essas perguntas e, para ajudar a encontrar a luz no fim do túnel de ideias que passam pela nossa cabeça, segue um texto com dicas de como montar uma frase de impacto:

"Estamos cada vez menos tolerantes a ver e ouvir o que não nos atrai. O pior é que, no mundo offline e na hora do networking, não dá para obrigar ninguém a assistir ao filme da nossa vida.

A menos que você queira jogar conversa fora, tenha em mente que quando uma pessoa pergunta...

'Qual é a sua profissão?'
'Com o que você trabalha?'
'Afinal, o que você faz para viver?'

... ela não quer que você vomite todo o currículo, desde a bomba em física no 'terceirão'. Ela quer um compacto e sem as partes chatas que a carreira de todo mundo tem.
Talvez o seu interlocutor seja educado e não vire as costas depois de alguns segundos de engasgo, mas ele pode clicar numa espécie de skip ad mental e simplesmente se desligar da conversa.
Por outro lado, cinco segundos impactantes podem render a você um emprego melhor, um novo cliente ou, no mínimo, um fã para a vida toda.
Existem vários tipos de 'pitch', como são chamadas as mini apresentações de efeito, mas todos eles contêm três informações: o que você faz, como você faz e porque você faz o que você faz. Quer um exemplo?
Esse é o meu pitch:

'Eu ajudo as mulheres a alcançarem o sucesso, por meio de sessões de coaching, palestras e textos, porque profissionais realizadas tornam o mundo melhor.'

O passo-a-passo:

1. 'O que você faz?' Comece pelo resultado das suas atividades. É melhor do que usar nomenclaturas difíceis, como síndico de massa falida, por exemplo.

Eu ajudo as mulheres a alcançarem o sucesso.

2. 'Como você faz?' Descreva as atividades.

Por meio de sessões de coaching, palestras e textos.

3. 'Por que você faz o que você faz?' A relevância social do seu trabalho.

Porque profissionais realizadas tornam o mundo melhor.
Agora, o pitch caprichado da dona de uma escola de idiomas:

Eu elimino as barreiras na comunicação, por meio de cursos de idiomas, porque quem sabe falar outra língua tem mais oportunidades de trabalho, aproveita muito mais as viagens e amplia o círculo de amigos.

Tá pegando o jeito? Olha só o pitch descontraído de uma advogada tributarista:

Eu ajudo as empresas a pagarem os tributos corretamente, por meio da elaboração de um plano fiscal, porque pagar mais imposto que o necessário ninguém merece...

Sentenças muito arrumadinhas podem soar artificiais. Com o tempo, você vai encontrar as melhores palavras e, com a prática, o seu pitch vai sair com desenvoltura e brilho nos olhos. O importante é que ele reflita a sua verdade, para que as pessoas realmente queiram saber mais sobre você.
A vantagem dessa técnica é que ela permite cortar ou ampliar o discurso, dependendo da situação. Se você estiver procurando emprego, clientes ou patrocínio, pode acrescentar uma pergunta matadora:

'Você conhece uma mulher que deseje ter mais sucesso?'
'Você sabe de alguém que queira desfrutar mais das suas viagens internacionais?'
'Você conhece um empresário que não queira pagar impostos desnecessários?"

Com o tempo vamos pegando o jeito e a prática, para encontrar nosso próprio Pitch! 

Até mais!

A Autora

Fonte: Adaptado de artigo publicado por Priscilla de Sá, para Revista Você S/A, Ed. Agosto/2014, em: 
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/como-se-apresentar-e-causar-em-tres-passos
Acesso em 24/08/2014.

domingo, 17 de agosto de 2014

Editorial: Administrar o tempo, para tarefas urgentes.

O fim do ano está chegando e a tendência nas empresas é acumular cada vez mais tarefas a serem entregues em prazos curtíssimos. E essa realidade para nós, Secretários Executivos, é algo até rotineiro, pois muitas atividades não dependem somente de nós, mas de outros profissionais e equipes. A matéria a seguir, publicada na Revista Você S/A, ed. Julho/2014, nos dá algumas dicas de como lidar com situações de urgência e como fazer para negociar o pode ficar para um prazo maior: 

"Uma pesquisa feita pela Robert Half, empresa de recrutamento de São Paulo, sob encomenda para a VOCÊ S/A com 1.022 profissionais brasileiros, revelou que 56% das pessoas dedicam de 30% a 70% do dia de trabalho a tarefas urgentes. E sobra pouco tempo para os projetos importantes de longo prazo.
As atribuições que mais afetam são solicitações de última hora do chefe; excesso de e-mails; reuniões inesperadas; telefonemas de clientes e pedidos não planejados; e novos projetos. São pequenas interrupções que podem consumir o dia, atrapalhar a realização do que é importante e aumentar o estresse.
Por isso é fundamental entender o teor desses pedidos e criar a distinção entre o que é urgente de fato (e precisa ser resolvido o mais rápido possível) e o que é estratégico (e deve ser entregue no prazo, independentemente das urgências que surgirem no caminho). 'Quando há clareza sobre os objetivos de sua área e da empresa, fica mais fácil definir prioridades', diz Ricardo Jucá, da Atingire, consultoria de São Paulo.
Depois de separar as tarefas urgentes das importantes, é o momento de negociar. Inclua seu gestor na conversa, mesmo que a pendência parta de um colega ou de um cliente que pede um ajuste em algum projeto. 'Nem sempre o chefe sabe como está a agenda de cada membro da sua equipe', diz Adriana Prates, da Dasein Executive Search, empresa de seleção de executivos de Belo Horizonte.
Por isso é necessário ter uma comunicação clara e mostrar a ele tudo o que você tem para fazer — objetivamente, a fim de que não pareça desmotivado ou folgado. Indique as urgências que surgiram no dia e peça ajuda para organizar a lista de afazeres.
Pense também no tempo que vai levar para cumprir cada uma dessas tarefas. Nessa conversa, tente estabelecer limites para o volume de atribuições. Só assim você terá chance de conseguir cumprir o que promete no período estabelecido. 'Muitas vezes os prazos são curtos porque o profissional tem a fama de não entregar a tempo', diz Fernando Mantovani, da Robert Half.
'A estratégia de chefes e clientes é pedir para uma data mais próxima porque já contam com o atraso.' Em alguns casos, ainda mais se você gerenciar uma equipe, a solução é delegar.
'Pedir ajuda a quem é mais competente naquele assunto ou a quem está com a agenda um pouco mais folgada é melhor do que emendar horas extras', afirma Beth Zorzi, da Quota Mais, consultoria de São Paulo. Vale lembrar que você não pode abraçar o mundo, e ter humildade para gritar por socorro na hora do desespero é melhor do que virar a noite no escritório.
Lidar com urgências significa trabalhar com imprevistos, mas isso não quer dizer que você tenha de deixar o planejamento de lado. Planejar-se bem ajuda a apagar os incêndios com mais eficiência e a lembrá-lo de que precisa largar o extintor em períodos específicos se quiser entregar os projetos de longo prazo que estão sob sua responsabilidade.
Separe sempre um tempo para os imprevistos que vão, inevitavelmente, acontecer. Ainda mais se estiver em uma área em que o imediatismo é maior, como serviços, saúde e tecnologia. O planejamento evita cair no culto da pressa e resolver problemas de qualquer jeito para tirá-los da frente sem pensar na qualidade.

Planeje-se! 

Há uma reclamação dos profissionais de que os chefes não estimulam as equipes a separar tempo para os projetos de longo prazo — essa é uma queixa de 64% dos entrevistados para a pesquisa da Robert Half. Na VIS Corretora, butique de seguros de São Paulo, o CEO, Nicholas Weiser, de 34 anos, criou um plano estratégico de prazos e metas.
'Até o ano passado, eu só apagava incêndios e sabia que isso prejudicaria o crescimento dos negócios', diz Nicholas. Para fugir dessa roda-viva, ele estruturou, ao lado de um conselho administrativo, as metas de curto, médio e longo prazo. 'Depois, criamos uma agenda de cumprimento de tarefas por área e reuniões mensais, bimestrais e anuais de acompanhamento'.
Isso facilitou a vida dos funcionários e aumentou a eficiência da empresa. 'As ações são muito mais objetivas agora', afirma Nicholas. Se seu chefe não tomou essa atitude, a organização deve partir de você mesmo. Estabeleça metas paralelas para as urgências e para os grandes projetos, e fique com elas sempre na cabeça.
Antes de sair do escritório, olhe sua agenda do dia seguinte e faça este raciocínio: quanto tempo eu preciso me dedicar ao que é mais complexo ou àquela tarefa mais importante? Faça uma estimativa e tente encontrar períodos em que o escritório esteja mais calmo para você ter tranquilidade de raciocinar.
Mas engana-se quem pensa que cultivar o senso de urgência é algo necessariamente negativo. Ter comprometimento para cumprir os prazos, vontade para colocar os projetos em pé e organização para não procrastinar são qualidades importantes — e responsáveis por construir o bom senso de urgência.
O segredo é encontrar equilíbrio a fim de que esse senso de urgência do bem não se transforme em senso de emergência, quando você tem uma pilha enorme de pendências para resolver e se enrola por não prestar atenção no que é mais importante. Ter senso de urgência positivo é entender por qual motivo o que precisa ser feito deve ser realizado em determinada velocidade.
Se você compreender isso, tem mais chance de sobreviver em um mundo cada vez mais imediatista e em um ano tão incerto quanto o de 2014. Ainda dá tempo para você se destacar em seu trabalho."

O importante é atentar-se para os assuntos que você pode delegar para outros setores. E lembre-se: Algumas vezes é melhor um "Desculpe, não posso ajudar nisso!" do que um "não deu pra fazer, desculpe!"

A Autora

Fonte: Matéria publicada na Revista Você S/A, ed. Julho/2014, por Elisa Tozzi, para o site: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/194/noticias/e-muito-urgente . Acesso em 17/08/2014.

domingo, 10 de agosto de 2014

Editorial: Cumpra seus compromissos!

Um ponto muito importante na profissão de Secretário Executivo é o compromisso. Cumprir o que assumir fazer é essencial para a construção de uma boa carreira. Essa semana trago uma entrevista publicada na revista Você S/A, Agosto/14, sobre a importância de cumprir os compromissos:

"O ponto importante aqui é um valor que definha em nossa sociedade: o ato de cumprir o que se promete. Esse valor foi sempre muito importante em nossa vida. Qualquer dúvida entre crianças e adultos era resolvida pela pergunta direta: “Você me promete?” Promessa era dívida. Quem não a cumpria criava a imagem de falso, incompetente, desleal e mentiroso.
Os tempos mudaram e, muito por culpa de nossa classe política, as promessas ficaram cada vez mais superficiais. Por serem sempre descumpridas sem remorso, foram cada vez menos cobradas. Ao observar o mundo dos negócios, podemos ver como o fenômeno da falta de credibilidade das promessas está instalado em nossa vida diária.
Discutem-se promessas de consecução de objetivos, de qualidade de produtos e serviços, de atenção com os funcionários. Prometer é hoje uma forma de terminar a conversa com uma afirmação que, por definição, não vai ser cumprida — e pior — nem cobrada. A promessa se tornou uma mentira socialmente aceita. Um horror.
Esse é um dos valores de nossa sociedade que devem ser resgatados. Precisamos valorizar nossos compromissos e ser cobrados de sua realização. Trata-se de um necessário esforço indivi­dual que tomará uma dimensão coletiva.
Outra parte importante é a cobrança. A força e a pertinência do ato de cobrar são o que motiva o pagamento da promessa. Seja mais idôneo e não ­assuma responsabilidades para desviar o assunto ou para ganhar tempo. Promessa é dívida. Cobrar é um direito."

Se você se comprometeu a fazer algo, cumpra! Se precisar de mais tempo para realizar, comunique à pessoa com quem você se comprometeu e peça mais tempo. O importante é não deixar de cumprir ou dar alguma satisfação à parte interessada.

Até mais!

A Autora

Fonte: Artigo publicado por Luiz Carlos Cabrera na revista Você S/A, Ed. Agosto/2014: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/194/noticias/o-pagador-de-promessas Acesso em 10/08/2014.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

VII SIMPES

Olá Leitores,

Nós do Blog somos parceiros do VII SIMPES, realizado pelo SINSEPE e Curso Secretariado UFPE.
O evento trará um tema de relevante importância: a Sustentabilidade!
Mas o VII SIMPES também irá debater  o  tema  sustentabilidade  na  ótica  das  organizações;
Despertar  na  categoria  a  importância  de  sua  participação  nesse  processo  voltado  para  um  consumo  consciente;
Capacitar  os  profissionais  para  desenvolver  suas  atribuições  como  agentes  de  transformação  dos  bens descartáveis,  contribuindo  com  as  ações  voltadas  para  a  sustentabilidade.



Não percam! 

Maiores informações pelo e-mail: sinsepe@yahoo.com.br

Ficha de inscrição: