quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Feliz Natal e boas festas!

A equipe do Blog deseja aos parceiros e leitores um Feliz Natal e boas festas de final de ano! Que o ano de 2016 seja repleto de saúde, sucesso e boas realizações. 
Nesse ano firmamos novas parcerias e estivemos em eventos importantes, reforçando nossa participação na classe secretarial.

Que em 2016 a representatividade dos Secretários Executivos continue sendo reconhecida e que possamos ganhar mais autonomia nas organizações.

Feliz Natal e Boas Festas!




quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Editorial: Dezembro...o mês do profissional multitarefa

    O mês de Dezembro chegou e, com ele, a correria no escritório: Contas que precisam ser analisadas, reuniões, decisões a serem tomadas e documentos a serem atualizados. Tudo isso em 15 dias úteis, para as empresas que costumam ter recesso. Os funcionários tendem a deixar tudo para a última semana e para nós, Secretários, isso é um grande desafio. Então, sempre temos a brilhante ideia de tentar fazem várias coisas ao mesmo tempo e ser "Multitarefa". Porém, sem organização e gestão do tempo, isso acaba se tornando uma grande armadilha, pois além de ser mais desgastante, nos deixa a sensação de ineficiência, mesmo ficando depois do nosso horário normal de trabalho. Porém, agindo da forma correta, conseguimos dar conta de tudo. A matéria a seguir nos mostra a forma correta de conseguir dar conta de tudo no devido tempo: 

"Qual a solução para dar conta de todas as tarefas de maneira eficiente? Não existe milagre, apenas investimento em organização e concentração. 
O primeiro passo é a consciência de que o descontrole sobre as atividades só atrapalha os resultados. O segundo passo é combater a distração, um desafio que fica mais complexo à medida que o mundo se torna mais conectado. Alternar continuamente a atenção entre várias tarefas prejudica a memória e o raciocínio, o que leva à queda de desempenho.
A sensação de sobrecarga já começa a despertar em muita gente a vontade de viver uma vida menos caótica, mais organizada e produtiva. Segundo um relatório de tendências para 2015, feito pela agência Box 1824, de São Paulo, uma crescente maioria se convence de que é impraticável levar uma vida tão conectada.

Nesse cenário, surge um contramovimento batizado de "quiet bliss", algo como “felicidade silenciosa”, que prega que façamos apenas uma atividade por vez.
Para os defensores do movimento, aspectos como viver o momento sem registrá-lo (nada de selfies nas férias ou de assistir a um show pela tela do smart­phone em vez de olhar para o palco), deixar a internet desligada por alguns períodos, parar de encavalar afazeres e encontrar tempo para o ócio são fundamentais.

Isso se aplica, logicamente, ao espaço do trabalho. “De maneira inconsciente, muita gente acha que não merece ter tempo para o descanso”, diz Brigid Schulte, jornalista americana que escreve para o periódico The Washing­ton Post e é autora do livro Overwhelmed: Work, Love, and Play When No One Has the Time (“Sobrecarregados: trabalho, amor e diversão quando ninguém tem tempo”, numa tradução livre, ainda sem edição no Brasil). “Mas esses períodos são fundamentais para pensar sobre o que importa para você, onde você está, para onde está indo e como está gastando seu tempo.” 
Quem consegue organizar os horários para ter tempo livre consegue organizar o tempo para trabalhar melhor. Esse é o desafio. E é importante saber dosar quando já trabalhou o suficiente.

Para isso, o consultor americano Stephen Lynch, especialista em produtividade, propõe três questionamentos: quantas horas você trabalha em média por semana? Você é capaz de se desligar completamente do trabalho um dia por semana? Como você tem melhorado a produtividade das horas que gasta trabalhando? Mudar as respostas a essas perguntas é o caminho para dar conta de tudo e ter uma vida melhor — dentro e fora do escritório."

Mude seus hábitos nesse final de ano e se permita viver momentos mais agradáveis com sua família, amigos e pessoas que você gosta. Aproveite, também, para tirar um momento só para você: Reflita, pense no que você realizou no ano, o que conseguiu conquistar e o que não deu certo. 
Que esse final de ano seja de tranquilidade e momentos felizes!!!

Abraços!!!

A Autora.

Fonte: Matéria publicada por Anna Carolina Rodrigues, da Revista Você S/A: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/noticias/multitarefa-e-mito-veja-como-se-organizar-para-ser-eficiente. Acesso em 03/12/2015.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Editorial: Hora de organizar...a Festa da Empresa!


O mês de novembro é marcante por vários motivos: Percebemos que o ano está acabando, então temos que correr com as documentações e contas do ano que precisam ser fechadas...e para empresas que entram em recesso, o mês de Dezembro é o mais apertado, por isso não dá pra deixar tudo pra última hora, do último dia. Mas, vamos falar da atividade mais planejada e esperada do momento, que é a festa de confraternização da empresa. Para nós, profissionais que atuam diretamente no planejamento e organização desse evento, é tempo de cotar orçamentos diversos de: Contratação do espaço, banda/DJ, buffet, brindes, amigo secreto..tudo isso, e ainda dar conta das nossas atividades rotineiras e urgentes.
Mas se tudo for tratado com a devida antecedência, essa se torna uma tarefa até divertida de se fazer. Claro que, como toda organização de eventos, existe o estresse com fornecedor, algum funcionário insatisfeito, algo que não sai como esperado, mas isso faz parte. É sempre importante ter em mente que tudo sairá da melhor forma possível, nunca será perfeito. Para quem está enfrentando esse momento de organizar a festa de confraternização da empresa, seguem algumas dicas do SEBRAE : 



O importante é manter a calma e fazer tudo com paciência e pensando no coletivo, afinal, é a festa dos funcionários! 

E pra você que gosta dessa área e quer se aperfeiçoar, o SENAC oferece o curso de Organização de eventos (o link abaixo é do SENAC CE, procure o SENAC da sua cidade e verifique se esse curso está disponível): 


http://cursos.ce.senac.br/buscar?codCidade=1&q=eventos

Boa festa!

A Autora

Fonte SEBRAE:
 http://www.boletimdoempreendedor.com.br/boletim.aspx?codBoletim=119_Como_planejar_sua_confraternizacao_de_fim_de_ano
Acesso em: 19/11/2015

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Editorial: Os desafios do primeiro ano de empresa.

Daqui a um mês completarei um ano de empresa e a reflexão que faço no editorial desse mês é: "Como manter-se no emprego, no primeiro ano de empresa?"
Faço essa reflexão pois o primeiro ano em uma empresa é decisivo: Existe a superação dos desafios pessoais, a necessidade de adaptar-se em uma nova cultura organizacional, a adaptação com as novas atividades inerentes à função, as novas atividades nunca antes realizadas...tudo deve ser levado em conta e é decisivo no primeiro ano em uma empresa.
Lembro-me do nervosismo inicial, o medo de não entregar resultados satisfatórios, embora você saiba que é um profissional qualificado para a função, existe a ansiedade do risco de não cumprir as metas estabelecidas pela empresa.
2015 está mostrando ser um ano em que a crise financeira (ou política, como alguns estudiosos definem) está agravando a situação de desemprego da sociedade, e isso faz com que manter-se no emprego atual seja um desafio a ser superado. As empresas que estão cortando custos terão que valorizar os profissionais mais bem preparados e que sabem trabalhar melhor, com eficiência. Ser um profissional com diferencial e proatividade é o que define se esse profissional fica ou não na empresa que está enxugando seu quadro de funcionários. E para o profissional em seu primeiro ano de empresa é crucial que seja visualizado pela gestão o seu potencial e eficiência, pois se a empresa não identifica no profissional a qualidade e capacidade de crescimento, não o mantém na sua folha de pagamento, e isso acontece principalmente nas médias e grandes organizações de lucro privado. 
Bom, eu avalio meu primeiro ano de empresa como um ano de muito aprendizado, bom relacionamento interpessoal e bons resultados. Considerando que a empresa em que trabalho é uma multinacional, acredito que ainda tenho muito a aprender ainda!
O que digo para quem, assim como eu, está em seu primeiro ano é: Não desista diante das dificuldades em se adaptar à nova realidade e não deixe que o estresse rotineiro o impreça de seguir em frente. Procure se relacionar bem com os demais funcionários e, não importa o que aconteça, mantenha o foco nas suas atividades e na entrega do seu resultado, no alcance da sua meta. Você é a única pessoa que pode atrapalhar ou contribuir com o seu próprio crescimento.

E mais: Foco, Força e Fé!!!

A Autora

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Editorial: Brainstorming...pequenas ideias que geram uma grande ideia

Algumas vezes acontece de sentirmos que nossa empresa precisa de inovação e energia, que precisa de uma "injeção de ânimo e ideias". Que tal, então, sugerir ao gestor que seja feito um "Brainstorming"? A expressão, que significa " tempestade cerebral ou tempestade de ideias" É uma expressão inglesa formada pela junção das palavras "brain", que significa cérebro, intelecto e "storm", que significa tempestade.
Essa expressão é mais comum em agências de Publicidade, porém é um trabalho que pode ser realizado em qualquer empresa e que pode ajudar, e muito, a resolver os problemas mais difíceis que surgirem.
Mas, como organizar um "Brainstorming" eficiente? No texto a seguir, publicado na Revista Você S/A traz algumas dicas para ajudá-lo(a) a organizar e conduzir essa reunião:


"Toda vez que surge durante o trabalho a necessidade de pensar no futuro da empresa ou de abrir novas frentes de negócio, sempre aparece alguém para sugerir um brainstorming, aquela reunião de trabalho em que as ideias devem fluir livremente e sem compromisso para que a inovação possa emergir.
Hoje, aprimorado, o brainstorming ganhou uma 'dose de racionalidade', segundo o professor Ralph Keeney, da Universidade Duke, nos Estados Unidos, que propõe um processo mais eficiente. Antes da reunião, todo mundo deve se preparar. '
Dar aos participantes apenas uma visão geral sobre o tópico não funciona. O professor acredita que os objetivos da resolução do problema devem ser explicitados antes que se pense em alguma alternativa viável. 'É preciso ter clareza sobre o que será discutido', diz Ralph.

Em segundo lugar, é preciso evitar conclusões precipitadas: 'Os participantes podem ancorar seu pensamento em ideias que estão sendo apresentadas e desconsiderar alternativas importantes', diz Ralph. A seguir, confira as novas técnicas de brainstorming e orientações sobre o tema.

Comece com o problema. 

Toda reunião deve começar com a definição clara do problema. Ela determina o propósito do brainstorming. Ao longo do encontro, as pessoas devem se ater a esse assunto sem perder o foco.

Quem e para quê? 

Antes de começar, tenha certeza de que o grupo tem conhecimento profundo sobre as necessidades dos interessados em encontrar uma solução. Essa é uma das mudanças do novo modelo: saber exatamente quais são os objetivos.

Isso pode ser feito por meio de pesquisa primária, como a experiência vivenciada na consultoria americana 'Jump', com sede em San Mateo, na Califórnia, que desloca o funcionário para passar um tempo com a pessoa ou a empresa que enfrenta o problema.

Ambiente favorável.

Garanta que as pessoas se sintam confortáveis no local em que o brainstorming será realizado. Considere, até, conduzir o processo fora do contexto do ambiente de trabalho — isso pode levar as pessoas a pensar de maneira diferente.

Inspire-se!

Minutos antes do início, é importante orientar os participantes a 'alimentar a mente'. Revisar tudo o que se sabe sobre o problema ou ler um estudo de caso sobre a solução. O intuito é inspirar.

Ideias nascem na mente!

Grupos não têm mente. Portanto, antes de iniciar, é interessante que cada participante desenvolva suas próprias propostas para o problema — e que sejam anotadas e registradas. Pode-se, por exemplo, instigar os participantes a pensar sobre alternativas para cada objetivo do brainstorming, pedindo que eles indiquem qual é a melhor delas.

Discussão coletiva.

Para evitar que uma ou duas pessoas dominem a conversa, deixando ideias de lado, a recomendação é que sejam usadas todas as anotações dos participantes envolvidos, feitas na etapa anterior. 'Isso garante que ninguém fique sem voz', diz o professor Ralph Keeney.

Outra ideia é que o moderador do brainstorming nunca deixe uma pessoa apresentar todas as suas alternativas de uma vez. Ele deve circular perguntando se há alguma sugestão que não foi discutida, para que todos participem.

Abra a torneira de ideias.

Quantidade produz qualidade. É preciso acumular o máximo de ideias para que se possa descartar as ruins e medianas e ficar com as boas.

Ideias selvagens.

Não faça julgamentos (principalmente precipitados) sobre as ideias que forem apresentadas pelo grupo. O julgamento tende a interromper o fluxo da criação. Isso deve, aliás, ser recomendado no início do processo.
A técnica deve permitir a fluência total de ideias, com bom humor, nada de críticas ou julgamentos sarcásticos sobre a sugestão do vizinho. Não pode haver censura: alguém estimula a todos e anota as pérolas (e as abobrinhas também)."

Com essas dicas você pode sugerir que seu gestor realize o Brainstorming pelo menos uma vez por bimestre, até para fortalecer o hábito de coletividade da equipe.

Até mais!

A Autora

Fonte: Texto publicado por Beatriz Rey, para a Revista Você S/A, Ed. Junho 2015: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/181/noticias/como-fazer-um-brainstorming-eficiente. Acesso em 21/10/2015.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

30 de Setembro: Secretários, parabéns pelo seu dia!

Somos os profissionais que resolvem as urgências, que executam as atividades ditas "pra ontem" e temos uma rotina muito agitada. Porém, só é assim porque somos capacitados e qualificados para estar nessa posição. 
Ocupamos cargo de confiança e à nós é atribuída toda discrição e eficiência.
Quantos de nós já ouviu do chefe ou dos funcionários: "Secretária(o), só você pode fazer isso por mim!" Mas, ouvimos isso não à toa, mas sim porque temos nosso bom trabalho reconhecido e lembrado por todos. Concentramos, em nosso setor, toda sorte de documentos e responsabilidades, tanto nossas quanto dos nossos chefes. Executamos diversas atividades e presenciamos as mais diversas situações em nosso cotidiano, porém, sempre procuramos manter a calma e o controle.

O dia de hoje é também um chamado à luta, pela criação do nosso conselho e por uma maior valorização da nossa profissão, para que haja uma maior exigência nos setores de Recursos Humanos em ter como requisito o nível superior em Secretariado para as vagas inerentes à nossa função.
Lutamos, também, por maiores opções de cursos de qualificação para nossa área e para que os profissionais busquem esses cursos e busquem se qualificar cada vez mais.

Nós que fazemos o Blog Secretariado Executivo InFoco parabenizamos à todos os Profissionais de Secretariado pelo seu dia!

Um grande Abraço!
Equipe do Blog



terça-feira, 22 de setembro de 2015

Secretariado no foco da mídia

No mês de Setembro as atenções das empresas também estão voltadas para os profissionais de Secretariado Executivo. Estados como Pernambuco e São Paulo realizarão encontros comemorativos ao dia dos Secretários. E no Ceará, as mídias abrem espaço para falar sobre o curso, a profissão e o mercado de trabalho para os profissionais da nossa área. A Profa. Joelma Soares, que também é Coordenadora do Curso de Secretariado Executivo na Universidade Federal do Ceará - UFC nos presenteou com uma entrevista para a Rádio local de grande difusão sobre nosso dia e nossa profissão. 


Profa Joelma Soares no programa Tribuna Band News 2º edição.


Para ouvir o áudio da entrevista, clique aqui: 

E ainda virão mais comemorações...aguardem!!!


A Autora

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Editorial especial: Ações de valorização das mulheres nas empresas.

   Estamos no mês do Profissional de Secretariado Executivo. A grande maioria dos profissionais que atuam nessa área é do sexo feminino, apesar de ser crescente a adesão de profissionais do sexo masculino buscando atuar na nossa profissão. Segundo pesquisas científicas realizadas por alunos das universidades federais, as mulheres estão sendo tratadas com mais respeito e atenção dentro das empresas, embora ainda existam grandes desafios a serem enfrentados nas empresas tradicionalistas, onde prevalece o "senhorio" do gestor.
A entrevista abaixo foi realizada pela revista Você S/A, ed. Setembro/2015, com Sergio Rial, presidente do conselho do banco Santander, sobre as ações a serem realizadas para as mulheres, dentro das empresas: 


"1. O que poderia ser feito agora para mudar o futuro para as mulheres?

Sérgio - As empresas precisam parar de achar que todos estão em situação igualitária. A mulher carrega um fardo infinitamente maior. Ela é a heroína da família, do marido, do trabalho. Conciliar papeis tão importantes e com demandas tão intensas por tanto tempo acaba obrigando as mulheres a fazer escolhas que impactam, muitas vezes, na escolha profissional. Temos que entender a complexidade da equação feminina num papel de liderança e a empresa tem, sim, o papel de dar o suporte para que ela não precise escolher entre sua carreira ou sua família. 

2. Como esse suporte pode ser dado?

Sérgio - De diversas maneiras. Por exemplo, ninguém mais deveria medir produtividade e comprometimento em número de horas. Isso, de que o funcionário que quer ser promovido precisa ser o primeiro a chegar e o último a sair é emburrecedor. As empresas tem que se preocupar com a qualidade da entrega. E só. 

3. E até lá, o que as empresas precisam fazer?

Sérgio - O trabalho começa dentro das empresas, para que a gente não tenha que discutir cotas daqui a 10 anos. Os conselhos das empresas tem um papel importantíssimo nesse ponto, de priorizar e fazer um esforço pela diversidade. O problema está nas empresas, não no que as mulheres estão fazendo. Já pedi que Marília (Rocca) e Viviane (Senna), conselheiras do Santander, se engajem nisso e identifiquem as mulheres de talento na empresa e se aproximem, para que se tornem modelos de referência. Homens podem ser referência para qualquer profissional, mas eles provavelmente não tiveram que lidar com questões que as mulheres tem que lidar ao longo da carreira. "

Confesso que fico muito feliz com a adesão dos rapazes ao nosso curso de Graduação e aos que estão trabalhando na área de Secretariado. Isso demonstra o avanço de muito tempo de pesquisa e divulgação do curso. 
O editorial dessa semana destaca as mulheres , mas vou trazer em breve um especial para os rapazes Secretários. 

Até mais!

A Autora

Fonte: Entrevista publicada na revista Você S/A, ed. Setembro/ 2015, por Mariana Amaro: http://vocesa.uol.com.br/noticias/entrevistas/ninguem-mais-deveria-medir-produtividade-em-numero-de-horas-diz-sergio-rial-do-santander.phtml#.VfizI9JVikp

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Nota de Agradecimento - Empresa RedBull

Nós que fazemos o Blog estamos muito felizes com o reconhecimento que a empresa RedBull demonstrou essa semana.
Ao publicar um editorial sobre o Game RedBull foco, informamos à empresa e ela nos enviou a mensagem abaixo: 

Obrigada, Equipe RedBull!


Editorial: XIII SEMISEC - Maceió - AL

De 12 a 15 de Agosto/2015 ocorreu um evento de grande importância para os Secretários Executivos: o XIII SEMISEC, realizado na cidade de Maceió/AL.
A Graduanda de Secretariado Executivo pela UFC, Thays Garcia, nos fala um pouco sobre o evento: 

"O Seminário Multiprofissional de Secretariado da Região Nordeste - SEMISEC ocorreu nos dias 12 a 15/08/2015 e abordou como tema principal a sustentabilidade da profissão de Secretariado.
Essa temática proporcionou debates e reflexões acerca da identidade e inovação na atuação profissional. Foram levantadas questões relativas à futuras conquistas para a área secretarial, bem como a criação do Conselho Federal. 
O evento contou com a participação de delegações de diversos estados do Nordeste  e em especial a delegação de Moçambique, com o maior número de membros (50 participantes). 
A programação do evento contemplou o VI Fórum de debates sobre Competências Profissionais, sustentabilidade da Profissão de Secretariado, o V Encontro de Coordenadores e Docentes dos cursos de Secretariado Executivo e também apresentações de artigos científicos, onde  servidoras da Universidade Federal do Ceará - UFC foram premiadas na categoria pôster.
O evento foi realizado pelos sindicatos de: AL, BA, CE, MA, PB, PE, RN, SE, apoiado pela Federação Nacional do Secretários e Secretárias - FENASSEC."


Texto escrito pela aluna e Profissional de Secretariado THAYS GARCIA.


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Você tem foco? - Jogo virtual sobre Assistentes Pessoais

Foi vinculado nas redes sociais um jogo bem básico, porém que testa seus sentidos de foco no trabalho, e que tem como tema principal a Assistente Pessoal. Segue link abaixo para experimentação: 



                                  http://www.redbullfoco.com.br/

A empresa responsável pela veiculação desse jogo é a RedBull, marca de energéticos, esportes e demais produtos. No jogo, o participante deve atentar-se para telefones que tocam e sua frequência e deve repetir a sequência que estão tocando. É um jogo bem simples, mas que mostra um ponto da nossa realidade como Secretários. Quem nunca se viu nessa situação em um dia movimentado? Tocam ao mesmo tempo os ramais, o celular (ou celulares, se vc utiliza celular corporativo) e até o interfone. Qual atender primeiro? Aí está o foco! 

Gostaria de parabenizar aqui a RedBull pela iniciativa de criar esse game com as Assistentes Pessoais e dizer que essa, também, é a realidade dos Profissionais de Secretariado. Somos profissionais qualificados e levamos muito à sério nossa profissão, com responsabilidade, comprometimento, respeito e, principalmente, FOCO! 

Aproveite o game e divirta-se! 

A Autora

sábado, 8 de agosto de 2015

Nova logomarca

Prezados leitores, 

O Blog tem uma nova logomarca!
Com essa marca, escrevemos mais um capítulo dessa trajetória que só cresce em reconhecimento.
Esse ano estamos completando dois anos de editoriais voltados para a área de Secretariado, pesquisados com esforço e dedicação para nossos leitores.
Continuaremos vencendo os desafios de trazendo assuntos interessantes e relevantes para os profissionais e estudantes da área e também atendendo às sugestões de editorial indicados para nós.



E então, o que acharam da nossa Logo? 

Um Abraço!

A Autora

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Editorial: Habilidades técnicas X Gestão

Lembro-me que pouco antes de me formar falava-se muito em "Gestão"...mas,eu reflito nos desafios enfrentados que a transição de um profissional com habilidades mais técnicas para um cargo de gestão. A entrevista à seguir mostra alguns desses desafios enfrentados pelos profissionais que aceitam assumir cargos de Gestão: 



 "Em entrevista à VOCÊ S/A, o professor americano Stewart Black, da escola de negócios suíça IMD, explica quais são os desafios para os profissionais que queiram migrar da carreira técnica para a de gestão 

1. Quais são as principais dificuldades que os profissionais enfrentam durante a transição?

Um dos desafios é justamente abrir mão de ser apenas um expert. O que costuma ocorrer é uma mudança de demandas. Se antes iam até o profissional com perguntas e problemas práticos, agora o profissional é quem tem de perguntar as coisas — e deixar os outros resolver.
Outro problema é essa pessoa prestar muita atenção nas áreas em que é especialista, deixando de lado as demais. É basicamente uma transição da prática para a estratégia. 

2. Que habilidades os especialistas precisam desenvolver quando assumem o papel de líder?

A principal é aprender a elaborar boas questões e dar aos outros a chance de fazer o que precisa ser feito. Até então, essas pessoas eram solucionadoras de problemas — agora precisam escolher quais problemas têm de ser resolvidos e deixar que os outros façam isso.
É necessário também mudar a perspectiva: antes, eles olhavam além de três meses; agora, devem prestar atenção nas questões imediatas e assegurar que o negócio seja bem-sucedido no longo prazo. 

3. O que levar em conta antes de migrar para a gestão?

Entender que um profissional que era muito bom em sua área não necessariamente será um bom gerente. É uma escolha pessoal, e é preciso ser bem honesto, porque nem todo mundo é capaz ou tem essa disposição.
Talvez você possa aprender a comer com a mão esquerda se estiver realmente motivado, mas, se não houver um desejo real de fazer isso, vai ser só muito chato e trabalhoso. Muitas vezes, o profissional quer ser líder só porque isso parece mais glamuroso — e aí todos sofrem com a decisão errada. "

Muitas vezes nos empolgamos com as oportunidades e acabamos aceitando um cargo muito além da nossa capacidade naquele momento. Se você, Secretário(a), se sente preparado para esse desafio, vá em frente e seja feliz. Mas, se você tem alguma dúvida se vai se dar bem...é melhor repensar e deixar para outra vez. 

Até mais!

A Autora.

Fonte: Entrevista publicada por Bárbara Nór, para revista Você S/A: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/noticias/os-desafios-de-migrar-da-carreira-tecnica-para-a-de-gestao. Acesso em 05/08/2015.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Editorial: Mercado recessivo nem sempre quer dizer falta de oportunidades.

Você está em um emprego estável e de repente recebe uma ligação do RH de uma grande empresa. O que fazer? Bom, mesmo sem estar deixando currículos, pode acontecer de alguma empresa se interessar por seu trabalho. Estar aberto à novas oportunidades, mesmo sem nada concreto significa que seu trabalho, ou seu networking, está atrativo profissionalmente. O texto a seguir mostra como estar atento à novidades do mercado, mesmo estando em período de recessão, e como agir diante de uma oportunidade, mesmo sem nada concreto inicialmente: 

"As previsões para o emprego neste ano permanecem ruins na maior parte do país. Mais de 80 000 vagas foram fechadas entre janeiro e abril, e 84,4% das indústrias de São Paulo não têm planos de contratar neste primeiro semestre, segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
Isso não significa que as empresas estejam paradas na pesquisa de candidatos. Uma prática de head­hunters antes restrita a altos executivos — a de sondar profissionais, sem compromisso — começa a se estender a níveis mais baixos da hierarquia. Trata-se de um flerte que pode virar namoro no futuro. 'Deixo claro que não há uma vaga aberta', afirma Gabriel Frank, diretor de RH do Groupon para a América Latina. 'Digo à pessoa que ouvi bastante sobre seu trabalho e que isso motivou o encontro.'
A paquera profissional permite aos dois lados se conhecer e verificar se há alinhamento de interesses. Quando uma vaga surge, a chance de contratação daquele profissional aumenta. 'Se gostamos da pessoa, ela fica em nosso radar pelos próximos seis a 18 meses', diz Daniela Sicoli, gerente de recrutamento da Microsoft no Brasil. Confira o que fazer se receber um convite desses.

1. Troca de olhares

A primeira mensagem ou ligação pode ocorrer a qualquer momento do dia. A abordagem é semelhante àquela feita quando há um candidato em vista para uma vaga em aberto. 'Em geral, marcamos esses encontros com profissionais de que já ouvimos falar, por indicação', afirma Gabriel Frank, diretor de RH do Groupon para a América Latina. 'Pessoas com alguma especialização ou funcionários de empresas semelhantes também são observados', diz ele. 

COMO AGIR

A postura de um profissional na ligação ou na resposta ao e-mail ou mensagem reflete quem ele é. 'É nesse primeiro contato que tiramos as primeiras impressões sobre o profissional', afirma Bernardo Cavour, headhunter da Flow Executive Finders. Seja educado e, se não puder falar no momento, retorne a ligação com um pedido de desculpas.
É importante perguntar onde o recrutador encontrou seu contato e por que gostaria de conversar. Não crie expectativas. Em princípio, o encontro é apenas para networking sem compromisso. Se realmente não estiver interessado na possibilidade de trocar de emprego, recuse o convite. Não vale a pena perder seu tempo e fazer o recrutador perder o dele. 

2. O primeiro encontro

Como não há vaga em jogo, é comum que esses encontros ocorram fora das dependências da empresa, num café da manhã ou almoço. 'É o cenário ideal para entender qual é o momento da pessoa e se ela está buscando um novo desafio', afirma Gabriel. Fora do escritório, a tendência é que o possível candidato se solte mais, já que não existe a tensão de uma entrevista formal, dando ao profissional de RH a possibilidade de ler nas entrelinhas se realmente há afinidade entre aquele executivo e a empresa. 'Mas esse primeiro encontro também poderá acontecer por vídeo se as agendas estiverem muito complicadas', diz Daniela Sicoli, da Microsoft. 

COMO AGIR

Como nos encontros amorosos, em entrevista de emprego não se fala mal do ex, seja ele o chefe ou a empresa. Aproveite para falar de seus projetos e do que você espera para sua carreira. No atual emprego, mantenha a discrição. 'O chefe pode não gostar de saber que você está aberto a propostas', diz Sofia Esteves, da consultoria de recursos humanos DMRH, de São Paulo.
Em um almoço ou café, se ofereça para pagar a conta ou, pelo menos, sua parte. 'A boa educação diz que quem convidou deve pagar, por isso pago sempre', afirma Ana Ramos, consultora da Hays, empresa de recrutamento de São Paulo. 'Mas, ao se oferecer para pagar, o candidato mostra que o encontro também foi bom para ele.'

3. O dia seguinte

Depois do encontro, não existe um prazo para ligar de volta. Lembre-se: é um 
encontro sem compromisso. Vale um contato apenas se você prometeu enviar alguma informação extra. 'Se eu achar que aquele profissional é interessante para algum projeto que um cliente esteja fazendo, vou falar dele para a companhia.
Não existe a necessidade de ficar ligando ou mandando e-mails para ser lembrado', diz Ana, da Hays. 

COMO AGIR

É difícil controlar a ansiedade, mas não ligue, não mande e-mail nem WhatsApp no dia seguinte perguntando por novidades. 'Insistir em saber se houve alguma 
mudança no mercado da noite para o dia só vai deixar quem o procurou irritado', diz André Freire, presidente da Odgers Berndtson, consultoria de recrutamento de altos executivos.
Não caia na tentação de descuidar de seu trabalho atual, achando que sua saída é uma questão de tempo. Lembre-se de que uma proposta para a nova empresa pode não se concretizar e você não deve trocar o certo pelo duvidoso. 

4. Relacionamento sério

Com o mercado desaquecido, um segundo contato pode levar meses para acontecer. 
Mas, se o telefone toca, é sinal de que o profissional está realmente sendo sondado para uma vaga que abriu — ou que esteja para abrir. 'Não há regra, mas o habitual é que esse tipo de contato não ultrapasse dois desses encontros', diz Gabriel, do Groupon.
A explicação é que, se passa disso, as pessoas sondadas começam a sentir que 
estão perdendo tempo. Ainda assim, não considere que já está contratado. Aja como 
se estivesse em uma entrevista de emprego. 

COMO AGIR

Cuidado com informações confidenciais sobre a empresa em que você trabalha ou o setor em que atua. 'É normal querer impressionar durante uma entrevista, mas falar de assuntos sigilosos acende a luz vermelha para o profissional', diz Bernardo, da Flow. A explicação é simples: se falou dos assuntos secretos da empresa em que está agora, o que o impedirá de fazer o mesmo caso seja contratado em uma nova? 
Se após esse contato não for formalizada uma proposta, tire a história da cabeça. 
Como em um namoro, esteja preparado para partir para outra se necessário. "

Fazer bem o seu trabalho e manter seu networking atualizado são formas de se 
manter atento ao mercado. Afinal, as oportunidades chegam quando menos esperamos. 

Até a próxima!

A Autora.

Fonte: Artigo publicado por Mariana Amaro, para a Revista Você S/A, Julho/2015: 
http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/noticias/sem-vagas-abertas-empresas-
continuam-buscando-talentos. Acesso em 27/07/2015. 

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Editorial: Satisfação que leva à felicidade.

A satisfação e realização profissional é o que nos faz sentir felizes com o que fazemos. Porém, muitas vezes a nossa felicidade está ligada à outros fatores, que independem da função que exercemos na empresa. O editorial a seguir traz uma entrevista com o Professor Tal Ben-shahar, da Harvard University, e que nos ajudará a refletir melhor nesse aspecto. 





"Na primeira vez que ministrou o curso, há dez anos, oito pessoas se inscreveram. A fama cresceu e, embora os alunos façam trabalhos, não recebem notas, mas algo mais pessoal. 'Eles falam que a aula muda a vida deles', diz Tal. Nesta entrevista, ele mostra como encontrar satisfação profissional e pessoal.

VOCÊ S/A - Aulas que têm como enfoque otimismo e felicidade não são algo comum em uma universidade tradicional como Harvard. Por que criou o curso?

Tal Ben-Shahar - Comecei a estudar psicologia positiva e a ciência da felicidade porque me sentia infeliz. No meu segundo ano de estudante em Harvard, quando cursava ciência da computação, eu era bem-sucedido, pois tinha boas notas e tempo para atividades que me davam prazer, como jogar squash. Mesmo assim era infeliz.
Para entender por que, mudei de área e fui cursar filosofia e psicologia. Meu objetivo era responder a duas perguntas: por que estou triste e como posso ficar feliz? Estudar isso me ajudou, e decidi compartilhar o que aprendi.

VOCÊ S/A - Uma pesquisa de doutorado feita no Brasil revela visões diferentes do que é ser bem-sucedido, que vão além de dinheiro e poder. As pessoas buscam algo mais profundo?

Tal Ben-Shahar - Sucesso não traz, necessariamente, felicidade. Ter dinheiro ou ser famoso só nos faz ter faíscas de alegria. A definição de sucesso para as gerações mais novas mudou. Não é que as pessoas não busquem dinheiro e poder, mas há outros incentivos.
No passado, sucesso era definido de maneira restrita, e as pessoas ficavam numa empresa até a aposentadoria. Agora, há uma ânsia por ascender no trabalho, ter equilíbrio na vida pessoal e encontrar um propósito.

VOCÊ S/A - Qual a principal lição sobre a felicidade o senhor aprendeu? 

O que realmente interfere na felicidade é o tempo que passamos com pessoas que são importantes para nós, como amigos e familiares — mas só se você estiver por inteiro: não adianta ficar no celular quando se encontrar com quem você ama. Hoje, muita gente prioriza o trabalho em vez dos relacionamentos, e isso aumenta a infelicidade.

VOCÊ S/A - Descobrir para onde queremos ir seria a grande questão?

Muita gente não sabe o que pretende da vida simplesmente porque nunca pensou sobre o assunto. As pessoas vivem no piloto automático. Ouvem de alguém que deveriam ser advogado ou médico, e acreditam em vez de se perguntar do que gostam. Essa é a questão fundamental.

VOCÊ S/A - Como aplicar as diretrizes da psicologia positiva no dia a dia do trabalho?

Uma maneira é pensar nos progressos diários que um profissional alcança no fim de cada dia. Segundo uma pesquisa de Teresa Amabile, professora de administração da Harvard Business School, quem faz isso tem índices mais altos de satisfação e é mais produtivo.
Deve-se também valorizar os próprios pontos fortes e, no caso dos chefes, os pontos fortes das pessoas da equipe, o que aumenta a eficiência dos times. Isso não significa deixar de lado as fraquezas, que devem ser gerenciadas. Apenas que a maior parte da energia precisa ser gasta fortalecendo os pontos fortes ao máximo.

VOCÊ S/A - Dá para fazer isso mesmo em momentos de crise ou de baixo desempenho?

Sim, desde que os profissionais sejam realistas. Em 2000, quando Jack Welch­ (ex-presidente da GE e referência em gestão) foi nomeado o gerente do século pela revista Fortune, perguntaram que conselho ele daria a outros gerentes. A resposta foi: aprendam a encarar a realidade.
O mesmo se aplica nesse caso. A psicologia positiva não defende que os erros e os pontos fracos sejam ignorados. Apenas propõe uma mudança de foco: parar de enxergar só o que vai mal e ver o que dá certo — mesmo nas crises. A proposta é observar o quadro completo da realidade.

VOCÊ S/A - Qual sua opinião sobre o discurso de que basta fazer o que ama para encontrar satisfação profissional?

Isso pode ser a solução para alguns. Na maioria dos lugares e trabalhos, é possível identificar aspectos significativos para cada pessoa. Uma pesquisa feita com profissionais que trabalham em hospitais mostrou que tanto no caso de médicos quanto de enfermeiros e auxiliares havia profissionais que enxergavam o trabalho como um chamado e outros que o viam apenas como um emprego.
Em outras palavras, o foco que damos ao trabalho acaba sendo mais importante do que a natureza dele. Alguém que é funcionário de um banco pode pensar que trabalha com planilhas o dia todo ou que está ajudando as pessoas a gerenciar sua vida.

VOCÊ S/A - O jornalista britânico Oliver Burkeman defende que não se deve buscar felicidade, mas o equilíbrio, pois ninguém pode ser feliz sempre. O que acha disso?

Concordo. A primeira lição que dou na minha aula é que nós precisamos nos conceder a permissão de sermos seres humanos. Isso significa vivenciar emoções dolorosas, como raiva, tristeza e decepção. Temos dificuldade de aceitar que todo mundo sente essas emoções às vezes. Não aceitar isso leva à frustração e à infelicidade.

VOCÊ S/A - O senhor é feliz? 

Eu me considero mais feliz hoje do que há 20 anos e creio que serei ainda mais feliz daqui a cinco anos. A felicidade não é estática. É um processo que termina apenas com a morte. Encontrei significado em meu trabalho e faço o que me dá prazer, mesmo tendo, como todo mundo, momentos de estresse e sofrimento — esse é o equilíbrio que todo profissional deve almejar.
Mas também procuro desfrutar de coisas fora do mundo do trabalho: passar tempo com minha família, com meus amigos e encontrar um espaço na agenda para a ioga. Tudo com moderação."

O importante é gostar do que faz, sempre... E principalmente na nossa profissão!

Um abraço!

A Autora

Fonte: Entrevista publicada por Anna Carolina Rodrigues, para Você S/A: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/197/noticias/o-professor-da-alegria. Acesso em 15/07/2015. 

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Editorial: Executivos "indecisos"

A rotina das atividades secretariais demandam decisões rápidas e assertivas. Porém, alguns executivos decidem mudar de ideia no meio da execução de uma atividade. Até aí, tudo bem. O problema é quando o executivo muda de ideia muitas vezes ao longo do dia e acaba impactando nas outras atividades. Como lidar com essas situações? 
O Blog traz abaixo um texto que fala como agir com executivos "indecisos": 

"Uma pesquisa do site de recrutamento Vagas, feita com 10.000 pessoas, mapeou que 30% dos gestores mudam de ideia o tempo todo — e que esse traço é um dos que mais irritam os profissionais.
Em uma fase complicada de mercado, mudanças são constantes. O problema ocorre quando os líderes se contradizem e criam uma sensação de incerteza. 'A maioria dos gestores não foi treinada para lidar com esses ciclos de crise', diz Silvio Celestino, coach de carreira, de São Paulo. Por mais chato que seja, dá para sobreviver aos chefes indecisos em diferentes situações. 

1. O CHEFE AUTORIZA UM PROJETO, VOCÊ ENTREGA E ELE CANCELA O TRABALHO 

EXPECTATIVA  

Alguns ajustes, mas espera ter o projeto aprovado. 

REALIDADE  

Assim que você começa a falar, o gestor diz que a situação da empresa mudou e não dá mais para fazer o projeto.

COMO LIDAR  

Mantenha a transparência.  Respire fundo para não brigar. Se parceiros ou clientes estiverem envolvidos no projeto, mostre que o cancelamento do mesmo poderá desagradar a outras pessoas, o que terá efeitos negativos. Talvez você consiga que seu chefe aceite executar a iniciativa. Se a situação mudou mesmo, a única opção é aceitar.

2. VOCÊ EXECUTA A TAREFA COMO FOI PEDIDO, E O CHEFE DIZ QUE NÃO ERA AQUILO 

EXPECTATIVA  

O chefe tira algumas dúvidas, mas sem pedir muitas mudanças.REALIDADE  

O chefe nem analisa e manda o trabalho de volta, dizendo que não era aquilo que havia sido pedido. Solicita mais informações e diz que os dados que constam não são relevantes. 

COMO LIDAR  

Peça explicação. Procure entender o que de fato não ficou bom. Não se contente com uma negativa genérica e investigue quais são os pontos que não estão de acordo com o que ele queria. Mantenha uma postura assertiva e calma para não piorar a relação.  “Com uma boa negociação é possível compreender o que precisa ser corrigido e o que pode ser aproveitado”, afirma Rafael Souto, da Produtive, consultoria de carreira, de São Paulo. Para evitar esse problema, faça mais perguntas no momento em que receber uma tarefa.

3. O CHEFE DÁ UMA ORDEM — E DEPOIS DIZ QUE NÃO DEU 

EXPECTATIVA  

O líder reconhece que talvez tenha se esquecido. 

REALIDADE  

O gestor insiste que nunca disse tal sentença a você. 

COMO LIDAR  

Seja político. Uma forma de sair da situação sem acusar seu chefe de mentiroso é puxar a responsabilidade para si mesmo. Mencione que talvez um mal-entendido tenha ocorrido. “Tente tirar a emoção da conversa”, diz a psicóloga Brenda Donato, especializada em gestão de pessoas da Universidade Mackenzie, de São Paulo. Converse em particular para não causar constrangimentos. Se a situação for muito frequente, opte por formalizar por e-mail o que for acordado entre vocês.

4. VOCÊ TINHA UMA SEMANA PARA REALIZAR UM TRABALHO. APÓS DOIS DIAS, O CHEFE PEDE QUE A TAREFA SEJA ENTREGUE 

EXPECTATIVA  

Depois de conversar, o chefe entende suas atividades, revê suas pendências e pede que você priorize o novo trabalho. 

REALIDADE

Ele diz que precisa desse trabalho com urgência e que, se for necessário, você deverá passar mais tempo no escritório para entregar tudo.

COMO LIDAR   

Aposte na persuasão.  Vai ser necessário esforço para renegociar prazos. Relembre suas outras tarefas e a dificuldade que terá com um prazo curto. Mostre que o tempo reduzido pode piorar a qualidade do trabalho. De toda maneira, melhor entrar em um acordo do que aceitar o pedido passivamente. Outro conselho é ser sincero e pedir ajuda ao chefe para resolver uma etapa do trabalho.   

5. VOCÊ ESTÁ QUASE ATINGINDO SUA META. DE REPENTE, A META MUDA 

EXPECTATIVA  

O chefe reconhece que você se esforçou, mas explica que, devido a mudanças de estratégia da empresa, vai ter de alterar os objetivos.

REALIDADE  

O gestor comunica a mudança, ignorando todo o trabalho que você teve.

COMO LIDAR  

Tente ser compreensivo.  Compreenda o porquê dessa mudança. Talvez informações estratégicas não possam ser passadas de antemão para você. Caso seu chefe não consiga apresentar argumentos claros, isso mostra que ele não planejou os objetivos corretamente. O ideal é você ter uma conversa franca e mostrar quanto essas alterações, se frequentes, prejudicam a empresa e os funcionários. Tanta instabilidade pode diminuir sua produtividade e a de seus colegas. "A maioria dos profissionais perde a confiança no líder e procura outras vagas”, diz Rafael, da Produtive.".

Sabemos que lidar com essas situações no dia - a - dia pode ser estressante e tirar o foco das demais tarefas, mas é importante lembrar que a melhor defesa é a sensatez e visão holística da situação ou situações.

Até mais!

A Autora. 

Fonte: Texto escrito por Luciana Lima para revista Você S/A, Ed. Abril, Junho/2015: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/noticias/como-lidar-com-um-chefe-que-muda-muito-de-ideia. Acesso em 01/07/2015.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Editorial: Dicas para escrever mensagens instantâneas e e-mails.

Estamos vivenciando a fase mais digital da era da informação. As comunicações tornaram-se instantâneas e, com isso, nossa escrita precisa acompanhar a velocidade das mensagens via Whatsapp e e-mail. Porém, sempre ocorre de alguma mensagem ser enviada com uma palavra que destoa todo o sentido do texto. Então, enviamos outra com a palavra correta...e assim por diante. Mas, como fazer pra saber a forma correta de escrever mensagens instantâneas e e-mails, sem parecer aquela escrita mecânica e fria? O texto a seguir nos dá algumas orientações para essa e outras questões:



" Se você já passou horas escrevendo um e-mail de três linhas para o seu chefe, não se preocupe. A dificuldade para escolher as palavras certas não é apenas sua.
Em qualquer contexto, a comunicação humana é um acontecimento complexo. Quando o diálogo é por escrito, a tarefa ganha contornos ainda mais desafiadores. Afinal, sem recursos expressivos como tom de voz ou gestos, como garantir que uma frase não soará agressiva? Ou que uma palavra não parecerá íntima demais?

A carência por 'muletas' expressivas em mensagens de texto é o segredo para o sucesso estrondoso dos 'emojis', aqueles símbolos que invadiram as redes sociais e aplicativos de texto como o WhatsApp. 
Fosse diferente, o emoticon de um coração não teria sido a 'palavra' mais escrita na internet em 2014, conforme revelou a ONG Global Monitor Language em dezembro do ano passado.

No dia a dia profissional, a comunicação escrita é muito menos aberta a esse tipo de recurso. Assim, a brecha para dúvidas, receios e mal-entendidos se torna muito maior.
Para facilitar a vida de quem sofre na hora de compor e-mails para chefes e colegas, Andrew Brodsky, instrutor do curso de negociação na Harvard University Extension School, reuniu no site da Harvard Business Review alguns conselhos baseados em pesquisas recentes sobre o assunto.

É o que você verá a seguir:

1. Coloque-se no lugar do seu leitor

Entender o que influencia a interpretação de um e-mail é essencial, segundo Brodsky. É preciso ter em mente, escreve ele, que 'as pessoas colocam suas próprias expectativas emocionais na forma como leem as mensagens, independentemente da intenção do remetente'.
Por isso, antes de apertar o botão 'enviar', é preciso ter em mente a personalidade e a posição hierárquica do seu leitor, além da profundidade da sua relação com ele. Imaginar-se na posição do destinatário é o primeiro passo para prever quais serão suas possíveis reações à mensagem, e assim evitar desencontros.

2. Imite o estilo do outro

A outra pessoa escreve de forma direta, formal e solene? Ou mandou vários símbolos de sorriso no final da mensagem? Para Brodsky, observar e copiar o tom do destinatário das suas mensagens ajuda a 'azeitar' a sua comunicação.
Isso porque usar as mesmas palavras, gírias e jargões cria uma sensação de familiaridade entre as duas partes. Esse processo de espelhamento melhorou em 30% os resultados de negociações por escrito, segundo uma pesquisa feita com profissionais em três continentes.

3. Cometa 'errinhos' de propósito

Sim, isso mesmo. Parece estranho, mas pequenos erros de digitação ajudam a dar um tom autêntico às emoções contidas na sua mensagem, diz Brodsky. A estratégia vale principalmente para profissionais em cargos de comando - que ganham um ar vulnerável e acessível quando cometem leves equívocos, dizem estudos recentes.
No entanto, é preciso pesar alguns fatores antes de lançar mão do recurso 'Nesta situação é mais importante parecer mais genuíno emocionalmente (e então cometer erros) ou competente (e aí não cometer erros)?', escreve o especialista. Dependendo da sua resposta, é melhor abdicar do truque.

4. Expresse suas emoções

Uma forma óbvia de evitar a ambiguidade é...ser claro. Por isso, diz Brodsky, ser explícito quanto às suas emoções deve ser o primeiro cuidado para evitar confusões.
Experiências conduzidas por pesquisadores da NYU (New York University) mostraram que as pessoas tendem a superestimar sua capacidade de se comunicar por e-mail. Ou seja, a maioria dos profissionais raramente expressa seus sentimentos de forma clara - e não percebe.

5. Revele algumas informações pessoais

Pesquisadores de Stanford e da Northwestern University examinaram negociações feitas via e-mail e perceberam que aqueles que começavam com bate-papos mais informais tinham resultados mais favoráveis.
A razão é simples: exibir o seu lado pessoal e humano traz familiaridade e confiança para a conversa.'Se as suas interações são de longa data, reduza os mal-entendidos e aumente a veracidade das suas emoções deixando uma versão mais completa de você aparecer', escreve Brodsky.

É sempre bom ter cuidado e ler mais de uma vez a mensagem a ser enviada, principalmente em aparelhos com recurso "corretor automático". Enviar uma única mensagem, sem necessidade de correções posteriores é sempre a melhor opção. 

Até mais!

A Autora

Fonte: Texto publicado por Cláudia Gasparini, para revista Exame, Ed. Abril, Maio/2015: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/5-dicas-para-evitar-mal-entendidos-em-e-mails-profissionais. Acesso em 18/06/2015. 

terça-feira, 9 de junho de 2015

Editorial: Lidando com mudanças na empresa

Muitas vezes a empresa onde trabalhamos passa por mudanças. Algumas vezes a mudança é na gestão, outras no quadro de funcionários e até mesmo na forma de trabalhar. O Secretário Executivo precisa estar preparado para esses momentos e saber adaptar-se à toda e qualquer mudança na empresa onde atua. 
Para saber como agir nessa situação, trago essa semana um texto da Revista Você S/A, Ed. Maio/2015, para refletir sobre essa questão:

" 1. ACEITE A MUDANÇA 

Vivemos constantes transformações no mercado de trabalho, que incluem crises cíclicas. 'É preciso tomar as transições como verdades e esperar por elas', diz Fabricio Velasco, da Hays, empresa de recrutamento de executivos, de São Paulo. 
Lembre que todos, assim como você, precisam se adaptar. É uma questão de 
sobrevivência.

2. SEJA O PROTAGONISTA

Descubra se você tende a buscar estabilidade e conformidade, pois essa tendência é típica dos profissionais céticos, que agem como vítimas das mudanças. Tente ver as transformações como oportunidades de crescimento. Entenda que as novas 
demandas podem ajudá-lo a tomar decisões que vão beneficiar sua evolução.  

3. ATUE COM EQUILÍBRIO

Mudar não implica criar algo inédito ou abandonar qualidades, mas ser ágil para 
se ajustar. 'É preciso criar raízes que sustentem a tomada de decisões em novos 

ambientes e, ao mesmo tempo, criar asas que permitam ousar', diz Betania Tanure, especialista em gestão de carreira.

4. BUSQUE APRENDIZADO

Procure aprender algo novo todos os dias ou, pelo menos, constantemente. Há 
vantagens em adotar outros padrões e tecnologias criados para facilitar o 
trabalho. O que você precisa fazer é separar um tempo para investigá-los.

5. CONHEÇA GENTE

Vale fazer um esforço para conhecer pessoas novas, que possam contribuir com 
opiniões relevantes sobre o modo de encarar o trabalho. Participe de diferentes 
grupos e seja ativo nos debates. 'Convém estudar os objetivos das discussões e 
preparar ideias e propostas convincentes', diz Luiz Edmundo Rosa, da ABRH, de São Paulo.

6. DESAPEGUE DO PASSADO

Sempre que possível, jogue fora, doe ou venda tudo aquilo que algum dia foi bom, mas que hoje pode ser substituído por algo melhor. O mesmo vale para as metas: se as demandas mudaram, é preciso largar os planos que não fazem mais sentido e reformulá-los. Se a insatisfação com o trabalho atual estiver muito alta, leve 
esse raciocínio para o limite e pense em como poderia romper com o que está ruim — e em como deveria se transformar para encontrar satisfação.

7. ATUALIZE-SE

Em um contexto de mudanças, é necessário estar por dentro dos acontecimentos: frequente eventos em sua área, faça cursos, converse com as pessoas a seu redor, líderes inclusive. Outro conselho é ler muito, até sobre temas fora de seu escopo — isso ajuda a ter ideias e a entender como pessoas diferentes lidam com 
mudanças. 

8. PEÇA CONSELHOS

Faça uma análise de suas qualidades e pontos de melhoria. Pessoas de confiança podem ajudá-lo a se enxergar melhor. Os profissionais ficam presos às próprias verdades, quando deveriam pedir conselhos a outros executivos. 

9. SEJA OTIMISTA

Não encare as novidades como modismos carregados de conotações negativas. 'Só é possível inovar se a mente está aberta', diz Patrícia Cotton, especialista em gestão de mudanças, do Rio de Janeiro. Em vez de simplesmente criticar, pense sobre soluções melhores. 

10. APROVEITE O MOMENTO

Crises são oportunidades para aprender, mostrar serviço e aparecer. Relaxe e 
tente se divertir. 'Cabe montar um plano de ação para tirar projetos 
profissionais ou pessoais do papel', diz Nathalie Trutmann, consultora-chefe na 
Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap). "

Nos dias atuais, para manter-se em uma empresa é necessário adaptar-se às mudanças e saber lidar com os novos desafios. 

Até mais!

A Autora

Fonte: Texto publicado por Cibele Reschke na Revista Você S/A, Ed. Maio/2015: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/noticias/os-dez-mandamentos-para-se-adaptar-a-qualquer-trabalho . Acesso em 09/06/2015.