sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Editorial: Habilidades dos profissionais brasileiros que atraem as multinacionais

Não é novidade que o profissional brasileiro bem preparado é muito valorizado no mercado internacional. É cada vez mais comum multinacionais estrangeiras buscarem executivos do Brasil. E isso ocorre não só com o executivo de alta gestão, mas também com seus assistentes, sua equipe como um todo. O Secretário Executivo, enquanto parte importante da equipe, precisa estar em constante busca por qualificação, para estar apto ao mercado competitivo e às oportunidades de crescimento e ascenção na carreira, quando estas surgirem. 
A revista EXAME, ed. Janeiro/2014, traz uma matéria de Camila Pati com o profissional Thiago Pimenta, headhunter e sócio da FLOW, sobre as habilidades mais valorizadas pelas multinacionais, na hora de contratar um executivo brasileiro (e sua equipe): 

"01 - Habilidade de gestão com restrição de recursos e instabilidade

Com o histórico de instabilidade econômica e política do Brasil, Thiago Pimenta afirma que os executivos na faixa dos 45 anos 'já viram de tudo'.
De acordo com ele, quem começou a carreira há 30 anos enfrentou a hiperinflação e cenário de liquidez restrita, entre outros muitos desafios próprios das décadas de 1980 e 1990
'Tendo em vista esta curva de aprendizado, quando há um cenário estável, esses executivos tiram de letra', diz. Executivos que viveram profissionalmente esta época se acostumaram a seguir o lema: 'fazer mais com menos'.

Inovação e criatividade são qualidades que despontam em quem consegue trazer resultados mesmo em cenários adversos, segundo Pimenta. E as multinacionais reconhecem esse talento e a necessidade de profissionais com esta bagagem, diz o especialista.

02 - Capacidade de lidar com 'gap educacional' da equipe

As empresas brasileiras tentam suprir deficiências de seus funcionários - no que diz respeito à qualificação técnica - com a oferta de treinamentos e cursos. O gap educacional, diz Pimenta, é um problema que afeta companhias instaladas no Brasil, há tempos, por isso os executivos já estão preparados para lidar com isso.
Ao chegar no exterior e trabalhar com equipes altamente especializadas, a evolução é natural, segundo o especialista.

03 - Trabalho em cenários multiculturais

A heterogeneidade da população brasileira é fato. Diferenças culturais são uma constante nas empresas brasileiras e não assustam mais os chefes. 'Operar em uma cultura heterogênea é um desafio e as multinacionais enxergam no executivo brasileiro este potencial, o que naturalmente conta pontos a favor', diz Pimenta.
Ele explica que o aprendizado a que o executivo está exposto no Brasil não se repete em outras localidades. 
'Países como Noruega, Suécia são muito homogêneos e não incitam este tipo de oficina. No Brasil o executivo precisa ser um camaleão para extrair informações e desenvolver a equipe', diz.

04 - Saber operar em áreas territoriais extensas

País de dimensões continentais, o Brasil só perde, em tamanho, para Rússia, Canadá China e Estados Unidos. Aliada ao enorme território a carência de infraestrutura dá contornos ainda mais desafiadores às operações das empresas por aqui.
'Um diretor de uma mineradora de ferro, há alguns anos, tinha dois portos para escoamento da produção, por exemplo', diz Pimenta. Para ele, todos esses obstáculos provocam os profissionais a achar soluções que 'não estão na mesa'. 'Os brasileiros são criativos, e não estou falando do jeitinho brasileiro, me refiro à criatividade responsável, o executivo está acostumado a trabalhar com pouco', diz."

O importante é entender que o aprendizado não está só dentro das salas de aula do MBA ou dos centros de qualificação profissional, está também no dia -a - dia, com os desafios e com o fato de não desistir enquanto o problema não for resolvido. Basta saber como observar nossa rotina e as lições que aprendemos diariamente. 

A Autora

Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/4-habilidades-que-brasileiros-tem-e-as-multinacionais-adoram?page=1 . Camila Pati para EXAME, Ed. Janeiro/2014. Acesso em 25/01/2014.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Editorial

Discurso apresentado pela Oradora Discente e formanda de Secretariado Executivo Cinara Teixeira, na solenidade de colação de grau da Universidade Federal do Ceará - UFC, realizada dia 15/01/2014.



(À esquerda a Vice-Coordenadora do curso de Secretariado Executivo da UFC, Profa.Conceição Barros, no meio a Oradora Discente Cinara Teixeira e à direita a Coordenadora do curso de Secretariado Executivo da UFC Profa. Joelma Soares)

"Boa noite a todos .


Dissertar acerca de tantos anos não é tarefa fácil. Especialmente quando este tempo traduz nossa jornada acadêmica repleta de  expectativas e anseios; tristezas e alegrias, desafios e conquistas; desânimos e entusiasmos.

Toda esta trajetória despontou ao ingressarmos em uma das maiores e melhores universidades brasileiras - a Universidade Federal do Ceará. Certamente a aprovação teve um significado diferente para cada um de nós. Significou a conquista de um sonho, seja pela formação profissional, seja pela possibilidade de se tornar agente ativo de sua própria história.

Quem de nós lembra do primeiro dia de aula? Da primeira matrícula? Dos primeiros professores? Do primeiro contato com os colegas?

Foram inúmeras situações e pessoas que contribuíram para essa construção que culmina agora neste momento.

Impossível não citar os desafios, os medos, e tantas outras incertezas que somadas à dedicação e por que não dizer à renúncia, serviram de mola propulsora para nosso amadurecimento.

As horas dedicadas às aulas, à leitura, à pesquisa e várias outras atividades nos proporcionaram maturidade para cultivarmos o saber e assim desfrutarmos de qualificação, de formação social, bem como da capacidade reflexiva e crítica sobre a realidade que nos circunda.

Citemos também as vitórias, o crescimento pessoal, acadêmico e profissional e as amizades construídas neste período e que certamente perdurarão para nossas vidas.

Hoje, esta colação de grau simboliza o fruto do nosso empenho para a concretização de mais um sonho: a conclusão dos nossos cursos.

Estar aqui é um privilégio do qual devemos sempre lembrar, não como o término de uma jornada, mas como a transição para uma nova fase.  Seguiremos com a certeza que fizemos o melhor e que após este ciclo ainda há muito a ser conquistado.

Muitas oportunidades surgirão, mas, o importante é que, sejam quais forem as nossas escolhas, façamos com profissionalismo e com a responsabilidade de sermos egressos da Universidade Federal do Ceará. 

O grande poeta português, Fernando Pessoa nos ensina:
“Para ser grande, sê inteiro. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes”.

Sejamos, portanto, profissionais inteiros. Para sermos inteiros é necessário que deixemo-nos guiar pela virtude, pela esperança e, principalmente, pelo amor. Nunca deixemos de buscar o conhecimento e tudo o que fizermos seja realizado com honra e trabalho.

Honremos nossas escolhas e façamos delas o caminho para nossas realizações diárias.

Saímos hoje com a certeza de que o maior legado que levamos é o conhecimento e peçamos a Deus, o nosso Criador que nos ajude a retribuir á sociedade tal conhecimento que gentilmente nos foi concedido.

Estendemos nossos mais sinceros agradecimentos:
À Deus, o Senhor, a quem pertence o dom da vida e em quem habita toda a plenitude
As nossas Famílias
Aos nossos amigos
A toda comunidade acadêmica da Universidade Federal do Ceará
Por todo apoio e confiança que nos foram destinados.

Agradeço, particularmente, na qualidade de formanda do Curso de Secretariado Executivo, a oportunidade de ter feito parte de sua história e o privilégio de ser oradora discente.

Por fim, reflitamos sobre as palavras do sábio Rei Salomão:
“Com sabedoria se constrói a casa e com discernimento a consolida”

Muito obrigada!"

Cinara representou não só os alunos formandos daquele dia, mas sim todos os profissionais de Secretariado Executivo. Suas palavras nos enchem de orgulho! 

A Autora

Fonte: Texto concedido por Cinara Teixeira. 

sábado, 11 de janeiro de 2014

Nota da FENASSEC sobre o XIX Congresso Nacional de Secretariado (Consec) de 2014

"NOTA SOBRE O XIX CONSEC DA FENASSEC 
Fenassec transfere data do XIX 
Congresso Nacional de Secretariado 

O aumento das passagens aéreas e taxas de hospedagem no próximo ano por conta da Copa do Mundo e a impossibilidade de participação de colegas que atuam na gestão pública por conta das eleições presidenciais fizeram a Federação Nacional das Secretárias e Secretários (Fenassec) decidir pela transferência do XIX Congresso Nacional de Secretariado (Consec) de 2014 para 2016. 
A decisão da diretoria da Fenassec foi tomada em reunião, realizada dias 21 e 22 de novembro, em Brasília/DF. De acordo com a presidente da Fenassec, Bernadete Lieuthier, a deliberação ocorreu após exaustivo debate e análise das informações e providências com maioria dos presentes à reunião de diretoria. 

'O ano de 2014 será um ano atípico, com dois eventos relevantes e de impacto nos recursos (financeiros, logística etc.), a Copa do Mundo no 1º semestre, que implica em altas tarifas hoteleiras e aéreas e no 2º semestre a realização das Eleições. Além disso, as eleições inviabilizam o pagamento das inscrições por empenho até 90 dias antes do pleito, fato que dificultará a participação dos profissionais Secretários atuantes na administração pública', 
explicou a presidente. "

Fonte:  http://www.fenassec.com.br/nota-sobre-xix-consec-fenassec.pdf. Acesso em 11/01/2014.

Editorial: Dicas para falar em público sem medo


Os Secretários Executivos são profissionais dinâmicos e constantemente participam de reuniões e conferências. Muitas vezes é necessário expor um assunto ou apresentar-se a um público...nessa hora, muitos profissionais são acometidos de várias sensações: Nervosismo, ansiedade, medo. Mas, tudo isso é normal, porém é necessário que os profissionais trabalhem essas reações para que não seja uma barreira ao seu cotidiano de trabalho e até mesmo à sua carreira. Veja algumas dicas para enfrentar esse medo: 

"O temido 'branco' é um companheiro indesejável, porém, frequente. 'A pessoa entra em transe, não é apenas esquecer o que vai falar, é se desconectar da audiência ‘ensimesmar-se’, perder a conexão', explica Rogério Chequer, sócio da SOAP (State Of the Art Presentations), empresa de apresentações.Eduardo Cury Adas, também sócio da SOAP, alerta: por mais que você tente disfarçar, o nervosismo fica evidente para o público. 'Os sinais não verbais comunicam e acusam o que a comunicação verbal quer disfarçar, o que  pode desengajar a audiência', diz. 

'Para o público você não é o que é e, sim, o que aparenta ser', explica Chequer. Mas como superar o medo de falar em público e fugir do fracasso anunciado? De acordo com os dois especialistas, três atitudes são essenciais. Confira quais:

1ª Dica: Encare a apresentação/discurso como uma oportunidade

'Quando a pessoa se força a conscientemente encarar a apresentação como uma oportunidade, há a quebra deste modelo de pensamento em que falar em público é uma ameaça', diz Adas.

No livro, 'A Arte de Falar em Público', o professor Stephan Lucas diz também que a melhor forma de vencer o nervosismo negativo é estimular pensamentos e imagens mentais positivas. 'Para cada pensamento negativo, é preciso criar cinco positivos', escreve Lucas.
Ao sintonizar a atenção ao eventual sucesso resultante daquela oportunidade, o corpo recebe a situação de outra forma. 'A postura é outra e desperta outros tipos de reação', afirma Adas.
Motivação, euforia, animação e contentamento são alguns dos sentimentos estimulados por esta mudança de atitude e resultam em mais foco na mensagem da apresentação.

2ª Dica: Treine, treine e treine mais um pouco

Quem sabe tudo a respeito do conteúdo da apresentação não teme. Por isso, dominar o conteúdo, conhecer todo o roteiro e as informações de cada slide são ações fundamentais para se sair bem na hora H.

As sensações do apresentador que faz o dever de casa são a de dever cumprido e de controle total. 'Aqui na SOAP nós fazemos simulações da situação real para que o apresentador treine todos os aspectos', diz Chequer.

Mas lembre-se, o primeiro passo de uma apresentação é ter um bom conteúdo a transmitir. 'Não adianta estar bem treinado se não tem história. Ela precisa ter começo, meio e fim e servir a um objetivo bem claro. Quando a pessoa sabe que tem em mãos um bom material, já fica mais confiante também', afirma Adas.

3ª Dica: Respire devagar

O medo altera o ritmo respiratório e é importante reverter este quadro para não sofrer consequências nefastas da falta de ar. 'A respiração fica mais rasa e o cérebro, menos oxigenado, tem lapsos e entra e transe', diz Chequer.

Minutos antes da apresentação, o ideal é respirar fundo e devagar. Mais oxigenado o cérebro tem mais poder de concentração. Durante a exposição, a respiração deve continuar no ritmo tranquilo.

Pequenas pausas no discurso são indicadas pelos especialistas. De um a dois segundos de parada fazem muita diferença. 'Assim evita-se o uso de palavras vazias, como o ‘né’, ‘bom’, ‘então’, diminui o ritmo para quem tem o hábito da falar rápido, transmite segurança e coragem', diz Chequer. "

É importante ressaltar que essas regras são apenas direcionamentos. Cada pessoa sabe o seu limite e deve respeitá-lo. 

Até mais!


A Autora

Fonte da pesquisa: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/as-regras-definitivas-para-vencer-o-medo-de-falar-em-publico?page=1  Artigo publicado por Camila Pati no portal exame.com. Acesso em 11/01/2014.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Editorial: Expectativas profissionais para quem busca novos desafios em 2014.

Um novo ano começa. E com ele novas expectativas e oportunidades, principalmente para quem está buscando novos horizontes profissionais. 
Para quem está procurando emprego ou quem está há muito tempo em uma mesma organização e está pensando em mudar de empresa, deve estar preparado para as mudanças que ocorreram no mercado até o fim do ano de 2013. Os escritórios não estão mais tão tradicionais quanto os de 05 ou 10 anos atrás. As mudanças ocorreram não só na estrutura física, mas também na forma de trabalho e de relacionamento com os colaboradores e com os superiores. Não que a "chefia" não exista mais, mas está cada vez mais comum encontrar empresas onde não existe "o andar da presidência" ou "a sala dos diretores" ou "a sala da presidência".
Muitas mudanças também ocorreram com os horários e a forma de trabalho, que se tornaram mais flexíveis: Embora as atividades dos Secretários dependam diretamente de decisões dos superiores e sejam atividades em sua maioria rotineiras, muitas vezes o superior fará o trabalho em home office e os secretários ganham, nesse caso, mais autonomia para decisões junto aos colaboradores. É necessário, no entanto, estar preparado para essa forma de trabalho, que está se tornando mais comum no mercado.
Mas, para quem está iniciando (ou irá iniciar) em uma nova empresa, com novas rotinas e colaboradores, deve saber que isso trará também novos hábitos. Cada empresa tem sua forma de trabalho, sua "cultura organizacional". É necessário começar do zero, pois "nova empresa, nova rotina, novos desafios". Uma reportagem da revista VOCÊ S/A, ed. Abril, revela que o mercado torna-se cada vez mais acirrado e as empresas possuem cobranças maiores, mas não adianta se desesperar com as metas:

"As empresas pretendem explorar ao máximo seus recursos humanos, literalmente. 'Os resultados medíocres não vão ter espaço', diz Eugênio Mussak, professor do MBA da Fundação Instituto de Administração (FIA) e consultor da Sapiens Sapiens, de São Paulo.
Para dar conta de tudo isso, é preciso saber até onde vai seu limite. Sem isso, sua capacidade de produção diminui, e a possibilidade de crescimento na carreira, também. Assim como as empresas, a capacidade de um profissional é limitada. Uma hora é preciso parar de trabalhar porque o fôlego termina.
'O profissional deve ter uma preocupação contínua em entender  suas motivações, seus bloqueios e  aprender a superar seus próprios  patamares', diz Daniel Motta, presidente  da BMI Brazilian Management  Institute, de São Paulo. Só assim dá  para colocar na balança os desafios  e saber se é possível encará-los. 
Na carreira,  a solução é saber como corpo  e mente se comportam no trabalho.  'Devemor ter o bom senso de começar  devagarzinho, com metas alcançáveis',  diz Paulo Yazigi Sabbag,  professor da Escola de Administração  de Empresas da Fundação Getulio  Vargas (FGV), de São Paulo, e  autor do livro Resiliência — Competência  para Enfrentar Situações  Extraordinárias na Sua Vida Profssional  (Campus/Elsevier).
'Depois dá para abraçar desafios maiores', diz. Como as empresas não farão isso, quem deve conduzir esse processo é o próprio profissional. 'Saber o seu limite ajuda a fazer melhores escolhas de carreira e aumenta a possibilidade de sucesso', diz Maria Candida, da People & Results."
Então, agora basta ter foco, traçar suas metas pessoais e profissionais e buscar uma empresa que possibilite a você conciliar tudo isso e não deixar de lado a sua qualidade de vida e crescimento profissional.

Bom ano à todos!

A Autora

Fonte da pesquisa: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/186/noticias/qual-e-o-seu-limite?page=2 . Artigo publicado por Lucas Rossi, da revista Você S/A, Ed. Abril, edição Dezembro/2013. Acesso em 04/01/2014.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Divulgação: Colhendo os frutos do esforço e dedicação.

A edição Nº 40 da Revista Excelência, publicação voltada para a categoria de Secretariado Executivo traz entrevista com minha pessoa, como ex-aluna da UFC e autora do Blog Secretariado Executivo InFoco, com relação ao bom desempenho do curso de Secretariado Executivo da UFC, que obteve nota 05 no ENADE.
Fico muito feliz em representar o curso da UFC nessa publicação, pois o bom desempenho no ENADE 2012 Foi resultado de um trabalho conjunto da Coordenação do curso na UFC, dos professores e dos alunos.










Agradeço à todos pelo esforço!









A Autora