Um novo ano começa. E com ele novas expectativas e oportunidades, principalmente para quem está buscando novos horizontes profissionais.
Para quem está procurando emprego ou quem está há muito tempo em uma mesma organização e está pensando em mudar de empresa, deve estar preparado para as mudanças que ocorreram no mercado até o fim do ano de 2013. Os escritórios não estão mais tão tradicionais quanto os de 05 ou 10 anos atrás. As mudanças ocorreram não só na estrutura física, mas também na forma de trabalho e de relacionamento com os colaboradores e com os superiores. Não que a "chefia" não exista mais, mas está cada vez mais comum encontrar empresas onde não existe "o andar da presidência" ou "a sala dos diretores" ou "a sala da presidência".
Muitas mudanças também ocorreram com os horários e a forma de trabalho, que se tornaram mais flexíveis: Embora as atividades dos Secretários dependam diretamente de decisões dos superiores e sejam atividades em sua maioria rotineiras, muitas vezes o superior fará o trabalho em home office e os secretários ganham, nesse caso, mais autonomia para decisões junto aos colaboradores. É necessário, no entanto, estar preparado para essa forma de trabalho, que está se tornando mais comum no mercado.
Mas, para quem está iniciando (ou irá iniciar) em uma nova empresa, com novas rotinas e colaboradores, deve saber que isso trará também novos hábitos. Cada empresa tem sua forma de trabalho, sua "cultura organizacional". É necessário começar do zero, pois "nova empresa, nova rotina, novos desafios". Uma reportagem da revista VOCÊ S/A, ed. Abril, revela que o mercado torna-se cada vez mais acirrado e as empresas possuem cobranças maiores, mas não adianta se desesperar com as metas:
"As empresas pretendem explorar ao máximo seus recursos humanos, literalmente. 'Os resultados medíocres não vão ter espaço', diz Eugênio Mussak, professor do MBA da Fundação Instituto de Administração (FIA) e consultor da Sapiens Sapiens, de São Paulo.
Para dar conta de tudo isso, é preciso saber até onde vai seu limite. Sem isso, sua capacidade de produção diminui, e a possibilidade de crescimento na carreira, também. Assim como as empresas, a capacidade de um profissional é limitada. Uma hora é preciso parar de trabalhar porque o fôlego termina.
'O profissional deve ter uma preocupação contínua em entender suas motivações, seus bloqueios e aprender a superar seus próprios patamares', diz Daniel Motta, presidente da BMI Brazilian Management Institute, de São Paulo. Só assim dá para colocar na balança os desafios e saber se é possível encará-los.
Na carreira, a solução é saber como corpo e mente se comportam no trabalho. 'Devemor ter o bom senso de começar devagarzinho, com metas alcançáveis', diz Paulo Yazigi Sabbag, professor da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV), de São Paulo, e autor do livro Resiliência — Competência para Enfrentar Situações Extraordinárias na Sua Vida Profssional (Campus/Elsevier).
'Depois dá para abraçar desafios maiores', diz. Como as empresas não farão isso, quem deve conduzir esse processo é o próprio profissional. 'Saber o seu limite ajuda a fazer melhores escolhas de carreira e aumenta a possibilidade de sucesso', diz Maria Candida, da People & Results."
Então, agora basta ter foco, traçar suas metas pessoais e profissionais e buscar uma empresa que possibilite a você conciliar tudo isso e não deixar de lado a sua qualidade de vida e crescimento profissional.
Bom ano à todos!
A Autora
Fonte da pesquisa: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/186/noticias/qual-e-o-seu-limite?page=2 . Artigo publicado por Lucas Rossi, da revista Você S/A, Ed. Abril, edição Dezembro/2013. Acesso em 04/01/2014.
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