segunda-feira, 27 de julho de 2015

Editorial: Mercado recessivo nem sempre quer dizer falta de oportunidades.

Você está em um emprego estável e de repente recebe uma ligação do RH de uma grande empresa. O que fazer? Bom, mesmo sem estar deixando currículos, pode acontecer de alguma empresa se interessar por seu trabalho. Estar aberto à novas oportunidades, mesmo sem nada concreto significa que seu trabalho, ou seu networking, está atrativo profissionalmente. O texto a seguir mostra como estar atento à novidades do mercado, mesmo estando em período de recessão, e como agir diante de uma oportunidade, mesmo sem nada concreto inicialmente: 

"As previsões para o emprego neste ano permanecem ruins na maior parte do país. Mais de 80 000 vagas foram fechadas entre janeiro e abril, e 84,4% das indústrias de São Paulo não têm planos de contratar neste primeiro semestre, segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
Isso não significa que as empresas estejam paradas na pesquisa de candidatos. Uma prática de head­hunters antes restrita a altos executivos — a de sondar profissionais, sem compromisso — começa a se estender a níveis mais baixos da hierarquia. Trata-se de um flerte que pode virar namoro no futuro. 'Deixo claro que não há uma vaga aberta', afirma Gabriel Frank, diretor de RH do Groupon para a América Latina. 'Digo à pessoa que ouvi bastante sobre seu trabalho e que isso motivou o encontro.'
A paquera profissional permite aos dois lados se conhecer e verificar se há alinhamento de interesses. Quando uma vaga surge, a chance de contratação daquele profissional aumenta. 'Se gostamos da pessoa, ela fica em nosso radar pelos próximos seis a 18 meses', diz Daniela Sicoli, gerente de recrutamento da Microsoft no Brasil. Confira o que fazer se receber um convite desses.

1. Troca de olhares

A primeira mensagem ou ligação pode ocorrer a qualquer momento do dia. A abordagem é semelhante àquela feita quando há um candidato em vista para uma vaga em aberto. 'Em geral, marcamos esses encontros com profissionais de que já ouvimos falar, por indicação', afirma Gabriel Frank, diretor de RH do Groupon para a América Latina. 'Pessoas com alguma especialização ou funcionários de empresas semelhantes também são observados', diz ele. 

COMO AGIR

A postura de um profissional na ligação ou na resposta ao e-mail ou mensagem reflete quem ele é. 'É nesse primeiro contato que tiramos as primeiras impressões sobre o profissional', afirma Bernardo Cavour, headhunter da Flow Executive Finders. Seja educado e, se não puder falar no momento, retorne a ligação com um pedido de desculpas.
É importante perguntar onde o recrutador encontrou seu contato e por que gostaria de conversar. Não crie expectativas. Em princípio, o encontro é apenas para networking sem compromisso. Se realmente não estiver interessado na possibilidade de trocar de emprego, recuse o convite. Não vale a pena perder seu tempo e fazer o recrutador perder o dele. 

2. O primeiro encontro

Como não há vaga em jogo, é comum que esses encontros ocorram fora das dependências da empresa, num café da manhã ou almoço. 'É o cenário ideal para entender qual é o momento da pessoa e se ela está buscando um novo desafio', afirma Gabriel. Fora do escritório, a tendência é que o possível candidato se solte mais, já que não existe a tensão de uma entrevista formal, dando ao profissional de RH a possibilidade de ler nas entrelinhas se realmente há afinidade entre aquele executivo e a empresa. 'Mas esse primeiro encontro também poderá acontecer por vídeo se as agendas estiverem muito complicadas', diz Daniela Sicoli, da Microsoft. 

COMO AGIR

Como nos encontros amorosos, em entrevista de emprego não se fala mal do ex, seja ele o chefe ou a empresa. Aproveite para falar de seus projetos e do que você espera para sua carreira. No atual emprego, mantenha a discrição. 'O chefe pode não gostar de saber que você está aberto a propostas', diz Sofia Esteves, da consultoria de recursos humanos DMRH, de São Paulo.
Em um almoço ou café, se ofereça para pagar a conta ou, pelo menos, sua parte. 'A boa educação diz que quem convidou deve pagar, por isso pago sempre', afirma Ana Ramos, consultora da Hays, empresa de recrutamento de São Paulo. 'Mas, ao se oferecer para pagar, o candidato mostra que o encontro também foi bom para ele.'

3. O dia seguinte

Depois do encontro, não existe um prazo para ligar de volta. Lembre-se: é um 
encontro sem compromisso. Vale um contato apenas se você prometeu enviar alguma informação extra. 'Se eu achar que aquele profissional é interessante para algum projeto que um cliente esteja fazendo, vou falar dele para a companhia.
Não existe a necessidade de ficar ligando ou mandando e-mails para ser lembrado', diz Ana, da Hays. 

COMO AGIR

É difícil controlar a ansiedade, mas não ligue, não mande e-mail nem WhatsApp no dia seguinte perguntando por novidades. 'Insistir em saber se houve alguma 
mudança no mercado da noite para o dia só vai deixar quem o procurou irritado', diz André Freire, presidente da Odgers Berndtson, consultoria de recrutamento de altos executivos.
Não caia na tentação de descuidar de seu trabalho atual, achando que sua saída é uma questão de tempo. Lembre-se de que uma proposta para a nova empresa pode não se concretizar e você não deve trocar o certo pelo duvidoso. 

4. Relacionamento sério

Com o mercado desaquecido, um segundo contato pode levar meses para acontecer. 
Mas, se o telefone toca, é sinal de que o profissional está realmente sendo sondado para uma vaga que abriu — ou que esteja para abrir. 'Não há regra, mas o habitual é que esse tipo de contato não ultrapasse dois desses encontros', diz Gabriel, do Groupon.
A explicação é que, se passa disso, as pessoas sondadas começam a sentir que 
estão perdendo tempo. Ainda assim, não considere que já está contratado. Aja como 
se estivesse em uma entrevista de emprego. 

COMO AGIR

Cuidado com informações confidenciais sobre a empresa em que você trabalha ou o setor em que atua. 'É normal querer impressionar durante uma entrevista, mas falar de assuntos sigilosos acende a luz vermelha para o profissional', diz Bernardo, da Flow. A explicação é simples: se falou dos assuntos secretos da empresa em que está agora, o que o impedirá de fazer o mesmo caso seja contratado em uma nova? 
Se após esse contato não for formalizada uma proposta, tire a história da cabeça. 
Como em um namoro, esteja preparado para partir para outra se necessário. "

Fazer bem o seu trabalho e manter seu networking atualizado são formas de se 
manter atento ao mercado. Afinal, as oportunidades chegam quando menos esperamos. 

Até a próxima!

A Autora.

Fonte: Artigo publicado por Mariana Amaro, para a Revista Você S/A, Julho/2015: 
http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/noticias/sem-vagas-abertas-empresas-
continuam-buscando-talentos. Acesso em 27/07/2015. 

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Editorial: Satisfação que leva à felicidade.

A satisfação e realização profissional é o que nos faz sentir felizes com o que fazemos. Porém, muitas vezes a nossa felicidade está ligada à outros fatores, que independem da função que exercemos na empresa. O editorial a seguir traz uma entrevista com o Professor Tal Ben-shahar, da Harvard University, e que nos ajudará a refletir melhor nesse aspecto. 





"Na primeira vez que ministrou o curso, há dez anos, oito pessoas se inscreveram. A fama cresceu e, embora os alunos façam trabalhos, não recebem notas, mas algo mais pessoal. 'Eles falam que a aula muda a vida deles', diz Tal. Nesta entrevista, ele mostra como encontrar satisfação profissional e pessoal.

VOCÊ S/A - Aulas que têm como enfoque otimismo e felicidade não são algo comum em uma universidade tradicional como Harvard. Por que criou o curso?

Tal Ben-Shahar - Comecei a estudar psicologia positiva e a ciência da felicidade porque me sentia infeliz. No meu segundo ano de estudante em Harvard, quando cursava ciência da computação, eu era bem-sucedido, pois tinha boas notas e tempo para atividades que me davam prazer, como jogar squash. Mesmo assim era infeliz.
Para entender por que, mudei de área e fui cursar filosofia e psicologia. Meu objetivo era responder a duas perguntas: por que estou triste e como posso ficar feliz? Estudar isso me ajudou, e decidi compartilhar o que aprendi.

VOCÊ S/A - Uma pesquisa de doutorado feita no Brasil revela visões diferentes do que é ser bem-sucedido, que vão além de dinheiro e poder. As pessoas buscam algo mais profundo?

Tal Ben-Shahar - Sucesso não traz, necessariamente, felicidade. Ter dinheiro ou ser famoso só nos faz ter faíscas de alegria. A definição de sucesso para as gerações mais novas mudou. Não é que as pessoas não busquem dinheiro e poder, mas há outros incentivos.
No passado, sucesso era definido de maneira restrita, e as pessoas ficavam numa empresa até a aposentadoria. Agora, há uma ânsia por ascender no trabalho, ter equilíbrio na vida pessoal e encontrar um propósito.

VOCÊ S/A - Qual a principal lição sobre a felicidade o senhor aprendeu? 

O que realmente interfere na felicidade é o tempo que passamos com pessoas que são importantes para nós, como amigos e familiares — mas só se você estiver por inteiro: não adianta ficar no celular quando se encontrar com quem você ama. Hoje, muita gente prioriza o trabalho em vez dos relacionamentos, e isso aumenta a infelicidade.

VOCÊ S/A - Descobrir para onde queremos ir seria a grande questão?

Muita gente não sabe o que pretende da vida simplesmente porque nunca pensou sobre o assunto. As pessoas vivem no piloto automático. Ouvem de alguém que deveriam ser advogado ou médico, e acreditam em vez de se perguntar do que gostam. Essa é a questão fundamental.

VOCÊ S/A - Como aplicar as diretrizes da psicologia positiva no dia a dia do trabalho?

Uma maneira é pensar nos progressos diários que um profissional alcança no fim de cada dia. Segundo uma pesquisa de Teresa Amabile, professora de administração da Harvard Business School, quem faz isso tem índices mais altos de satisfação e é mais produtivo.
Deve-se também valorizar os próprios pontos fortes e, no caso dos chefes, os pontos fortes das pessoas da equipe, o que aumenta a eficiência dos times. Isso não significa deixar de lado as fraquezas, que devem ser gerenciadas. Apenas que a maior parte da energia precisa ser gasta fortalecendo os pontos fortes ao máximo.

VOCÊ S/A - Dá para fazer isso mesmo em momentos de crise ou de baixo desempenho?

Sim, desde que os profissionais sejam realistas. Em 2000, quando Jack Welch­ (ex-presidente da GE e referência em gestão) foi nomeado o gerente do século pela revista Fortune, perguntaram que conselho ele daria a outros gerentes. A resposta foi: aprendam a encarar a realidade.
O mesmo se aplica nesse caso. A psicologia positiva não defende que os erros e os pontos fracos sejam ignorados. Apenas propõe uma mudança de foco: parar de enxergar só o que vai mal e ver o que dá certo — mesmo nas crises. A proposta é observar o quadro completo da realidade.

VOCÊ S/A - Qual sua opinião sobre o discurso de que basta fazer o que ama para encontrar satisfação profissional?

Isso pode ser a solução para alguns. Na maioria dos lugares e trabalhos, é possível identificar aspectos significativos para cada pessoa. Uma pesquisa feita com profissionais que trabalham em hospitais mostrou que tanto no caso de médicos quanto de enfermeiros e auxiliares havia profissionais que enxergavam o trabalho como um chamado e outros que o viam apenas como um emprego.
Em outras palavras, o foco que damos ao trabalho acaba sendo mais importante do que a natureza dele. Alguém que é funcionário de um banco pode pensar que trabalha com planilhas o dia todo ou que está ajudando as pessoas a gerenciar sua vida.

VOCÊ S/A - O jornalista britânico Oliver Burkeman defende que não se deve buscar felicidade, mas o equilíbrio, pois ninguém pode ser feliz sempre. O que acha disso?

Concordo. A primeira lição que dou na minha aula é que nós precisamos nos conceder a permissão de sermos seres humanos. Isso significa vivenciar emoções dolorosas, como raiva, tristeza e decepção. Temos dificuldade de aceitar que todo mundo sente essas emoções às vezes. Não aceitar isso leva à frustração e à infelicidade.

VOCÊ S/A - O senhor é feliz? 

Eu me considero mais feliz hoje do que há 20 anos e creio que serei ainda mais feliz daqui a cinco anos. A felicidade não é estática. É um processo que termina apenas com a morte. Encontrei significado em meu trabalho e faço o que me dá prazer, mesmo tendo, como todo mundo, momentos de estresse e sofrimento — esse é o equilíbrio que todo profissional deve almejar.
Mas também procuro desfrutar de coisas fora do mundo do trabalho: passar tempo com minha família, com meus amigos e encontrar um espaço na agenda para a ioga. Tudo com moderação."

O importante é gostar do que faz, sempre... E principalmente na nossa profissão!

Um abraço!

A Autora

Fonte: Entrevista publicada por Anna Carolina Rodrigues, para Você S/A: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/197/noticias/o-professor-da-alegria. Acesso em 15/07/2015. 

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Editorial: Executivos "indecisos"

A rotina das atividades secretariais demandam decisões rápidas e assertivas. Porém, alguns executivos decidem mudar de ideia no meio da execução de uma atividade. Até aí, tudo bem. O problema é quando o executivo muda de ideia muitas vezes ao longo do dia e acaba impactando nas outras atividades. Como lidar com essas situações? 
O Blog traz abaixo um texto que fala como agir com executivos "indecisos": 

"Uma pesquisa do site de recrutamento Vagas, feita com 10.000 pessoas, mapeou que 30% dos gestores mudam de ideia o tempo todo — e que esse traço é um dos que mais irritam os profissionais.
Em uma fase complicada de mercado, mudanças são constantes. O problema ocorre quando os líderes se contradizem e criam uma sensação de incerteza. 'A maioria dos gestores não foi treinada para lidar com esses ciclos de crise', diz Silvio Celestino, coach de carreira, de São Paulo. Por mais chato que seja, dá para sobreviver aos chefes indecisos em diferentes situações. 

1. O CHEFE AUTORIZA UM PROJETO, VOCÊ ENTREGA E ELE CANCELA O TRABALHO 

EXPECTATIVA  

Alguns ajustes, mas espera ter o projeto aprovado. 

REALIDADE  

Assim que você começa a falar, o gestor diz que a situação da empresa mudou e não dá mais para fazer o projeto.

COMO LIDAR  

Mantenha a transparência.  Respire fundo para não brigar. Se parceiros ou clientes estiverem envolvidos no projeto, mostre que o cancelamento do mesmo poderá desagradar a outras pessoas, o que terá efeitos negativos. Talvez você consiga que seu chefe aceite executar a iniciativa. Se a situação mudou mesmo, a única opção é aceitar.

2. VOCÊ EXECUTA A TAREFA COMO FOI PEDIDO, E O CHEFE DIZ QUE NÃO ERA AQUILO 

EXPECTATIVA  

O chefe tira algumas dúvidas, mas sem pedir muitas mudanças.REALIDADE  

O chefe nem analisa e manda o trabalho de volta, dizendo que não era aquilo que havia sido pedido. Solicita mais informações e diz que os dados que constam não são relevantes. 

COMO LIDAR  

Peça explicação. Procure entender o que de fato não ficou bom. Não se contente com uma negativa genérica e investigue quais são os pontos que não estão de acordo com o que ele queria. Mantenha uma postura assertiva e calma para não piorar a relação.  “Com uma boa negociação é possível compreender o que precisa ser corrigido e o que pode ser aproveitado”, afirma Rafael Souto, da Produtive, consultoria de carreira, de São Paulo. Para evitar esse problema, faça mais perguntas no momento em que receber uma tarefa.

3. O CHEFE DÁ UMA ORDEM — E DEPOIS DIZ QUE NÃO DEU 

EXPECTATIVA  

O líder reconhece que talvez tenha se esquecido. 

REALIDADE  

O gestor insiste que nunca disse tal sentença a você. 

COMO LIDAR  

Seja político. Uma forma de sair da situação sem acusar seu chefe de mentiroso é puxar a responsabilidade para si mesmo. Mencione que talvez um mal-entendido tenha ocorrido. “Tente tirar a emoção da conversa”, diz a psicóloga Brenda Donato, especializada em gestão de pessoas da Universidade Mackenzie, de São Paulo. Converse em particular para não causar constrangimentos. Se a situação for muito frequente, opte por formalizar por e-mail o que for acordado entre vocês.

4. VOCÊ TINHA UMA SEMANA PARA REALIZAR UM TRABALHO. APÓS DOIS DIAS, O CHEFE PEDE QUE A TAREFA SEJA ENTREGUE 

EXPECTATIVA  

Depois de conversar, o chefe entende suas atividades, revê suas pendências e pede que você priorize o novo trabalho. 

REALIDADE

Ele diz que precisa desse trabalho com urgência e que, se for necessário, você deverá passar mais tempo no escritório para entregar tudo.

COMO LIDAR   

Aposte na persuasão.  Vai ser necessário esforço para renegociar prazos. Relembre suas outras tarefas e a dificuldade que terá com um prazo curto. Mostre que o tempo reduzido pode piorar a qualidade do trabalho. De toda maneira, melhor entrar em um acordo do que aceitar o pedido passivamente. Outro conselho é ser sincero e pedir ajuda ao chefe para resolver uma etapa do trabalho.   

5. VOCÊ ESTÁ QUASE ATINGINDO SUA META. DE REPENTE, A META MUDA 

EXPECTATIVA  

O chefe reconhece que você se esforçou, mas explica que, devido a mudanças de estratégia da empresa, vai ter de alterar os objetivos.

REALIDADE  

O gestor comunica a mudança, ignorando todo o trabalho que você teve.

COMO LIDAR  

Tente ser compreensivo.  Compreenda o porquê dessa mudança. Talvez informações estratégicas não possam ser passadas de antemão para você. Caso seu chefe não consiga apresentar argumentos claros, isso mostra que ele não planejou os objetivos corretamente. O ideal é você ter uma conversa franca e mostrar quanto essas alterações, se frequentes, prejudicam a empresa e os funcionários. Tanta instabilidade pode diminuir sua produtividade e a de seus colegas. "A maioria dos profissionais perde a confiança no líder e procura outras vagas”, diz Rafael, da Produtive.".

Sabemos que lidar com essas situações no dia - a - dia pode ser estressante e tirar o foco das demais tarefas, mas é importante lembrar que a melhor defesa é a sensatez e visão holística da situação ou situações.

Até mais!

A Autora. 

Fonte: Texto escrito por Luciana Lima para revista Você S/A, Ed. Abril, Junho/2015: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/noticias/como-lidar-com-um-chefe-que-muda-muito-de-ideia. Acesso em 01/07/2015.