terça-feira, 28 de outubro de 2014

Editorial: A Pós-Graduação certa para você.

Terminada a graduação, diploma na mão, agora é hora de buscar uma Pós-Graduação...mas, qual a melhor opção? Depende de qual carreira profissional você deseja atuar: Se deseja atuar no mercado de trabalho ou se deseja seguir carreira acadêmica. 
A pesquisa a seguir foi publicada na revista Você S/A, Ed. Outubro 2014, e vem responder justamente essa "dúvida cruel": 

"Mestrado, doutorado, MBA, especializações. Opções não faltam para quem está pensando em fazer uma pós-graduação. Mas como saber qual opção é a mais indicada para a sua carreira?
Segundo Rafael Souto, presidente da consultoria Produtive, é difícil se orientar com tantas opções de cursos e qualificações disponíveis no mercado. 'Existe um alto risco de você perder tempo ou se afastar da sua área de atuação', afirma.
Um ponto a ser considerado é que o mercado de trabalho tem valorizado profissionais com 'perfil em T', de acordo com Souto. Ter uma base 'horizontal' de conhecimentos sobre todas as áreas de um negócio, mas também contar com uma única competência “vertical” ou especializada, é a fórmula mais desejada pelos empregadores.

* A regra da complementaridade

Dentro dessa lógica, a pós-graduação ideal é justamente aquela que complementa a visão generalista do profissional com conhecimentos técnicos, ou vice-e-versa.
'Imagine o caso de uma pessoa formada em um curso generalista como administração e que deseja atuar no mercado financeiro', diz Souto. O conselho dele seria reforçar a sua formação técnica com uma pós-graduação específica que se aprofunde em finanças - e não um curso voltado a gestão de forma ampla.
A mesma ideia de complementaridade vale para um exemplo inverso. 'Se você é graduado em economia e quer trabalhar com finanças, aí vale uma curso mais generalista, que dê uma visão geral sobre negócios', explica Souto.

* De olho no alvo

Acertar na escolha da pós-graduação também depende da clareza dos seus objetivos profissionais. 'Se você quer trabalhar no meio acadêmico, mestrado e doutorado são as opções mais indicadas; se a sua ideia é ir para o mercado, então um MBA ou especialização fazem mais sentido', afirma o especialista.
É claro que não existem regras absolutas, pondera Souto. Uma pesquisa recente da Produtive identificou que as pós-graduações 'stricto sensu', como mestrado e doutorado, são mais raras entre os executivos e rendem salários mais altos.
'Alguém que deseja atuar em uma empresa, e não na sala de aula, também pode optar por um mestrado, principalmente se o seu objeto de pesquisa tiver a ver com o seu dia a dia no trabalho', explica Souto.

* A hora certa

Outro ponto a ser avaliado é o momento adequado para cada etapa da sua formação. 'É um tema polêmico, mas não aconselho ninguém a fazer um MBA ou um mestrado logo depois de se formar', diz o especialista.
Para ele, o profissional deve começar com uma especialização antes de partir para programas mais aprofundados. 'Você precisa dar tempo ao tempo, para conseguir aplicar o que está aprendendo na pós, e também para checar o seu próprio interesse pela área', diz o especialista."

Não deixemos de lado o fato de que uma carreira profissional de sucesso depende de muita dedicação e, principalmente, foco em onde se quer chegar. 

Até mais!

A Autora

Fonte: Pesquisa publicada por Claudia Gasparini, para revista Você S/A, Ed. Outubro 2014, Editora Abril: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/como-escolher-a-pos-graduacao-ideal-para-a-sua-carreira. Acesso em 28/10/2014.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Editorial: Amigos no trabalho e na vida pessoal!

Passamos a maior parte do nosso dia-a-dia no local de trabalho. Principalmente para nós, Secretários, as relações interpessoais com os funcionários e com nosso(s) Executivo(s) precisa ser a mais agradável possível, caso contrário haverá perda de produtividade e desgaste, tanto profissional quanto pessoal. Pensando nessa questão, trago uma pesquisa publicada na Revista Você S/A, Ed. Outubro/2014, que fala sobre as amizades que fazemos no local de trabalho e as nossas amizades pessoais que levamos para o trabalho, através de indicação, e como essa atitude está crescendo no mercado:

"Amigos, amigos, negócios à parte? Não é assim que as coisas funcionam no mundo corporativo hoje. Uma pesquisa mundial feita pela rede social LinkedIn com 11 500 pessoas revelou que 46% dos profissionais se sentem mais felizes quando são amigos dos colegas de trabalho.
No Brasil, amizade também quer dizer motivação: 36% dos entrevistados dizem que dividir o escritório com amigos aumenta o ânimo para trabalhar.

Como a sociedade brasileira é mais cordial e propensa a misturar público e privado, é fácil entender por que a amizade é fator fundamental para que um ambiente de trabalho seja considerado agradável — isso, inclusive, é um dos aspectos mais importantes para os profissionais que fazem parte das 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar e que costumam dizer que a empresa é uma boa empresa porque, 'acima de tudo, todo mundo é amigo'.
Socialmente, os brasileiros preferem estar em um ambiente que desperte sentimentos de amizade. 'A relação pode ser hierárquica e haver pressão, mas as pessoas vão tentar ser amigáveis, é cultural', diz a antropóloga Claudia Rezende, do Rio de Janeiro.
A amizade também é vista pelas empresas como forma de aumentar o engajamento e a produtividade dos profissionais. Um estudo do instituto de pesquisa Gallup mostra que pessoas que trabalham com amigos são 50% mais satisfeitas do que as que estão em ambientes sem intimidade. 'Há mais confiança e um clima melhor em equipes formadas por pessoas que se dão bem', diz Ana Pilopas, do Hudson Institute of Coaching, de São Paulo.

As companhias começaram a levar tão a sério esse bom relacionamento entre os colegas que a política de indicações está virando prática comum e sendo gabaritada pelo RH. A construtora Tecnisa estimula que os funcionários façam indicações. O programa começou em 2012 e já contratou 220 pessoas.
A ideia surgiu como forma de aumentar a rapidez da seleção e economizar no gasto com firmas de recrutamento. 'A redução de custos é de 90%”, diz Thais Vieira de Camargo, gerente de recursos humanos da Tecnisa. “Levávamos 25 dias úteis com o modo tradicional e agora são, em média, nove dias.' Os indicados seguem o processo seletivo comum, com entrevistas com o RH e com os futuros chefes.
A velocidade ocorre porque os funcionários costumam indicar gente alinhada com o perfil da empresa. Foi o que fez Darcio Lemos, de 31 anos, analista de mídia digital da Tecnisa, que indicou sua amiga Paula Herrera Serrano, de 27 anos, para uma vaga. Darcio conhecia Paula porque ela trabalhava em uma empresa parceira da Tecnisa.
'Perguntei se ela gostaria de vir, contei quais seriam as atribuições e como é o clima', diz Darcio. 'O que ele nem imaginava é que há tempos eu queria ser funcionária da Tecnisa', diz Paula. Há seis meses na empresa, ela trabalha como analista digital e é colega de Darcio, que a ajudou a se integrar. Depois dos 90 dias de experiência da amiga, Darcio ganhou um bônus de 250 reais da construtora.

Outra empresa que estimula as indicações é a Enel Green Power, especializada em energia renovável, do Rio de Janeiro. Por lá, os funcionários recebem 1 000 reais se forem certeiros na indicação. Vitor Souza, de 31 anos, é engenheiro mecânico na companhia e conseguiu a vaga por meio da indicação de um amigo de faculdade: Pedro Paulo Morais, coordenador de engenharia, de 31 anos.
'Falei para o Pedro que queria sair de meu trabalho e para ele me avisar se soubesse de algo', diz Vitor. Quando a oportunidade surgiu, Pedro refletiu antes de fazer a indicação e pensou sobre as habilidades de Vitor. 'Minha credibilidade estava em jogo', diz Pedro.
Isso é importante. Mesmo que a empresa não tenha um programa, é comum que chefes peçam sugestões para preencher vagas. 'É preciso lembrar que afinidades unem as pessoas, mas que no trabalho o critério é a meritocracia', diz Adriana Prates, da Dasein Executive Search, de Belo Horizonte.

Razão e coração

Como passamos mais tempo no escritório do que em qualquer outro lugar, é natural que as conexões surjam e que, com elas, amigos sejam feitos. Até aí, nenhum problema. 'As parcerias sinceras ajudam na reflexão e na solução de problemas', diz Anderson Sant’Anna, professor da Fundação Dom Cabral, escola de negócios de Minas Gerais.
Só é preciso ficar atento a como essas relações vão afetar a rotina de trabalho e as decisões a ser tomadas, que podem pender para um lado apenas porque um amigo está envolvido com um projeto, por exemplo. O perigo é que o pes­soal se sobreponha ao profissional e haja proteção e premiação não por meritocracia, mas por camaradagem.
Isso é mais comum em casos de chefes e subordinados que são amigos, mas também pode ocorrer entre colegas — um protege o erro do outro para manter a relação pessoal. 'Em algum momento, o problema aparece e alguém terá de assumir a responsabilidade', diz Adriana.
O melhor é ter equilíbrio. No mundo ideal, a amizade no escritório penderia mais para uma relação de respeito mútuo do que para a intimidade profunda. Quando se ultrapassa essa fronteira, é preciso tomar muito cuidado: as empresas são imprevisíveis e, a qualquer hora, seu melhor amigo pode se tornar seu chefe ou concorrer com você para uma vaga ou promoção.
'Se ele sabe suas fraquezas e seus problemas pessoais, pode usar isso de alguma forma para enfraquecê-lo', diz Adriana. 'Amizade sincera é aquela em que a outra pessoa não só o conforta pelos seus fracassos mas também fica feliz pelas suas conquistas.' 
Algo que não é tão fácil de encontrar — nem fora nem dentro do escritório."

Só para complementar esse texto, digo que é muito importante tomar cuidado com nossas redes sociais, para não prejudicar a nós mesmos e aos nossos amigos também.

Até mais!

A Autora

Fonte: Texto de Elisa Tozzi, para Você S/A, Ed. Outubro 2014, Editora Abril: 
http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/noticias/amigos-de-escritorio. Acesso em 21/10/2014

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Editorial: Feira das Profissões - UFC

Nos dias 8 a 10 de outubro realizou-se a VI Feira das Profissões da Universidade Federal do Ceará. 
"Neste ano, a feira que está em sua sexta edição, consolidou-se no calendário de eventos da UFC e está cumprindo plenamente o objetivo para o qual foi criada, ou seja, passar para estudantes do ensino médio informações sobre os cursos da Instituição e facilitar a decisão de cada um com relação à escolha da profissão" afirmou o Reitor Jesualdo Farias durante visita que fez, na tarde de ontem (9), ao evento. O Prof. Jesualdo Farias percorreu os estandes, conversou com os estudantes e concedeu entrevista à Rádio FM Universitária.

O centro acadêmico de Secretariado executivo marcou presença com um estande na feira, confiram nesse video preparado pelos estudantes do curso:

https://www.youtube.com/watch?v=fRMmSP-V__Y 


Mais de 140 mil estudantes de escolas públicas e privadas devem passar pela Feira até o dia do encerramento. Eles terão a oportunidade de conhecer os 118 cursos que a Instituição oferece e saber que existem profissões além da Medicina, das Engenharias e do Direito, observa o Reitor, lembrando ainda que a UFC oferece cursos que somente as universidades públicas mantêm.
 Na visão do Reitor Jesualdo Farias, a tendência da Feira das Profissões é crescer e se aprimorar a cada ano. 
O Reitor reconhece que o espaço dentro do Campus do Pici Prof. Prisco Bezerra está sendo insuficiente para abrigá-la, até mesmo no Centro de Convivência que será inaugurado. Assegurou que, junto com o Pró-Reitor de Graduação, Custódio Almeida, e com a Profª. Sônia Castelo Branco, coordenadores do evento, começará a pensar em um novo local para sua realização.

Confira mais fotos no link aqui do Blog.

Até mais!

A Autora

Fonte das informações: http://www.ufc.br/noticias/noticias-de-2014/5744-feira-das-profissoes-e-um-evento-consolidado-no-calendario-da-ufc-diz-reitor






segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Editorial: Assessoria Parlamentar: Definição do cargo e sua atuação

Inspirada por esse período eleitoral em que estamos, decidi pesquisar sobre um determinado cargo, muito presente nas assembleias e câmaras legislativas: Assessor parlamentar.
Acredito que eu, como muitos leitores do Blog, sei pelo menos alguma das competências de um Assessor parlamentar, mas nada muito aprofundado. Pois eu fui em busca de maiores informações e trago agora para vocês: 

Segundo o site oficial da Câmara dos Deputados "O cargo de secretário parlamentar é um cargo em comissão, exonerável ad nutum, isto é, cargo de livre nomeação e exoneração, previsto no art. 3º, parágrafo único, da Lei n.º 8.112/1990 e no Ato da Mesa n.º 72/1997.

Os cargos em comissão de secretário parlamentar têm por finalidade a prestação de serviços de secretaria, assistência e assessoramento para atendimento das atividades parlamentares específicas de cada gabinete (Ato da Mesa n.º 72/1997, art. 1º, caput e art. 8º).

Cada gabinete parlamentar pode ter no máximo vinte e cinco secretários parlamentares, que terão exercício em Brasília, nos gabinetes parlamentares, ou no Estado de representação do Parlamentar, e reger-se-ão pelas normas aplicáveis ao demais servidores da Câmara dos Deputados (Ato da Mesa n.º 72/1997, art. 7º e art. 2º).

Os servidores ocupantes do cargo em comissão de secretariado parlamentar serão designados para uma das atribuições abaixo (Ato da Mesa n.º 72/1997, art. 1º, parágrafo único, e Anexo), observados os níveis de retribuição fixados pela Lei n° 11.335, de 2006:

- Assessor Parlamentar;

- Assistente Parlamentar e

- Auxiliar Parlamentar."

A atuação dos profissionais ocupantes desses cargos segue a seguinte orientação: 

"Assessor Parlamentar

Categoria formal. Esse assessor auxilia o parlamentar nas matérias legislativas de seu interesse, podendo elaborar minutas e assessorar o parlamentar em reuniões. Devido ao caráter técnico da função, sugere-se que seja um profissional de nível superior, preferencialmente formado em Direito e/ou Letras.

Assistente Parlamentar

Categoria formal. É o profissional que vai atuar principalmente nos assuntos administrativos do gabinete, inclusive controle de cotas/verbas parlamentares e acompanhamento de processos e projetos de interesse do parlamentar. Deve, preferencialmente, possuir formação de nível superior.

Auxiliar Parlamentar

Categoria formal. É o profissional responsável pelo trâmite de assuntos administrativos mais básicos, como serviços de correio, atendimento telefônico, serviços de mensageiro. Sugere-se que tenha terminado ou esteja cursando o Ensino Médio.

Chefe de Gabinete

Categoria Informal. O chefe de gabinete é o responsável pelo bom andamento das atividades administrativas do gabinete. É ele quem coordena a equipe e responde pelo gabinete na ausência do parlamentar. Pela responsabilidade e complexidade do trabalho, sugere-se que este profissional tenha formação de nível superior e que seja contratado na categoria de Assessor Parlamentar.

Secretário(a) Particular

Categoria Informal. Além de manter a agenda e auxiliar no dia-a-dia do parlamentar, o secretário(a) particular ajuda o chefe de gabinete na coordenação dos serviços do gabinete. Sugere-se que tenha formação superior, apesar de não ser requisito imprescindível, e que seja contratado na categoria de Assistente Parlamentar."

Interessante, não é mesmo?  E uma informação adicional: Para o cargo de Secretário particular é exigido, pelo menos, o curso técnico em Secretariado. 

As competências e atribuições de cada função podem ser encontradas, de forma mais completa, no site oficial da Câmara dos Deputados:

http://www2.camara.leg.br/a-camara/conheca/camara-destaca/54a-legislatura/arquivos-deapa/gestao-de-pessoal

E, ao longo da pesquisa, encontrei uma monografia que tem esse assunto como tema. Segue o link, caso você queira se aprofundar mais ainda:

http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2054326.PDF

Até mais!

A Autora

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Editorial especial: Evento alusivo ao Dia dos Secretários

Dia 30/09 foi realizado na Universidade Federal do Ceará um evento em comemoração ao Dia Dos Secretários. Foi um ótimo evento, organizado pelos alunos do curso em parceria com a Coordenação do Curso de Secretariado Executivo - UFC.
O evento contou com a presença de profissionais da área, que compartilharam suas experiências profissionais e houve um debate sobre a atuação do Profissional de Secretariado Executivo no mercado de trabalho. Houve, inclusive, uma apresentação artística do grupo "Verso de boca", fundado através de um projeto de extensão e que possui 15 anos de existência. 

Confira abaixo as fotos do evento, que teve a cobertura fotográfica de Rafaella Liberato Fotos & Produções: 




Sibelly Azevedo, Profa. Daniela Durante, Profa. Conceição Barros e Rosaly Costa (Autora do Blog)


Apresentação artística do Grupo "Verso de Boca"


Rosaly Costa (Autora do Blog) , Sibelly Azevedo e Vanubia Alves


Sra. Jane Nóbrega (palestrante no evento), Profa. Joelma Soares, Profa. Daniela Durante, Prof. Antônio Clênio (palestrante no evento), Emiliano Pontes, Profa. Daniela Durante e Lia Bezerra.




Participantes e organizadores do evento.



Banner do evento.

Até mais!

A Autora