segunda-feira, 27 de abril de 2015

Editorial: Tecnologia X Mão-de-Obra humana: Perspectivas para o futuro profissional.

Diante dos grandes avanços tecnológicos desenvolvidos nos últimos 15 anos, vez por outra surgem questionamentos acerca do que fazer para não ter nossa função substituída por uma máquina. Os robôs podem ser altamente eficientes e oferecer baixo custo de utilização, mas existem peculiaridades que somente a mente humana é capaz de oferecer. O texto abaixo, publicado na Revista Você S/A, Ed. Abril, traz "uma luz no fim do túnel" para quem vislumbra um cenário de inovação tecnológica em detrimento da mão-de-obra humana: 



"Virou rotina ler declarações de bilionários do setor de alta tecnologia descrevendo um futuro sombrio para o mercado de trabalho mundial. A altíssima especialização e o desenvolvimento da inteligência artificial tornariam obsoleta a maior parte dos trabalhadores tradicionais.
No fim de 2014, o presidente e cofundador do Google, Larry Page, deu sua previsão em uma entrevista ao jornal americano The Financial Times: 90% do trabalho feito atualmente por humanos será realizado por robôs em poucos anos. Seria exagero? Ou estamos despreparados para uma transformação global?
Um livro traz mais nuvens negras para esse cenário de apocalipse — e também uma brisa de otimismo. Em The Second Machine Age: Work, Progress, and Prosperity in a Time of Brilliant Technologies ('A segunda era das máquinas: trabalho, progresso e prosperidade em um tempo de tecnologias brilhantes', numa tradução livre, ainda sem edição no Brasil), os autores Erik Brynjolfsson e Andrew McAfee explicam por que há razões para se preocupar.

A dupla, que leciona na Sloan, escola de negócios do Massachusetts Institute of Technology, estuda o impacto da tecnologia na economia e no mercado de trabalho. No livro, buscam as origens das transformações tecnológicas atuais e verificam onde estão ocorrendo com maior intensidade. 

1. Como ficam os humanos? 

Nos últimos anos, os avanços conquistados nas áreas da informática e da inteligência artificial cresceram rapidamente. Os exemplos estão por aí. São os carros autônomos do Google, que rodam com segurança sem nenhuma interferência humana, graças a um complexo sistema de sensores e software embarcados.
Ou o robô Watson, da IBM, que venceu humanos no famoso jogo americano Jeopardy!, de perguntas e respostas. Ou a assistente pessoal Siri, da Apple, com seus algoritmos capazes de reconhecer a linguagem humana. Nessas experiências, as máquinas começam a ocupar terrenos antes vistos como de domínio exclusivo dos homens. 

'Falamos sobre as descobertas de nossas pesquisas com muitos grupos diferentes, e quase toda vez uma das primeiras perguntas é algo como: ‘Eu tenho filhos na escola. Como deveria prepará-los para o futuro que vocês descrevem?’ E não são apenas pais os preocupados com as oportunidades de carreira na segunda era das máquinas', escrevem os autores.
Sim, qualquer projeção sobre os limites da capacidade das máquinas pode estar subestimada, já que os computadores se mostram aptos a executar tarefas que antes pareciam impossíveis.

Mas nem tudo está perdido! Em cada um dos casos levantados por Erik e Andrew, encontra-se também um padrão de atividades que os robôs ainda não conseguem fazer — e que provavelmente não farão. 'Nunca vimos uma máquina verdadeiramente criativa, ou uma empreendedora, ou uma inovadora. Já vimos software capaz de escrever textos com  rimas, mas nenhum capaz de escrever um poema de verdade', relatam os autores. 'Essas atividades têm uma coisa em comum: a criação de novas ideias.'

Felizmente, com os baixos custos de produção, o abundante fluxo de informação e o aumento das redes de contato, ficou mais fácil ter boas ideias e executá-las. O fato de empresas como o Facebook terem passado de projetos de faculdade para companhias multibilionárias demonstra esse ponto.
Mas não são apenas os empreendedores que têm vantagem sobre o avanço implacável das máquinas. 'Cientistas criam novas hipóteses. Jornalistas farejam boas histórias. Chefs adicionam novos pratos ao menu. Engenheiros numa fábrica entendem por que uma máquina não está mais funcionando adequadamente.
Steve Jobs e seus colegas na Apple descobriram que tipo de tablet nós realmente queríamos', listam os pesquisadores. 'Muitas dessas atividades são apoiadas e aceleradas por computadores, mas nenhuma é orientada por eles.'

Além de ser altamente inovadora, a força de trabalho do futuro precisará se integrar a essas novas tecnologias, qualquer que seja a área de atuação.
Nem todo mundo vai trabalhar como programador ou como engenheiro de inteligência artificial. Mas a presença de softwares e máquinas no ambiente de trabalho será irreversível em todos os mercados.
Quanto mais adaptados os profissionais estiverem a essa realidade, aprofundando-se no entendimento de como as ferramentas funcionam e podem melhorar seu desempenho no trabalho, mais fácil será navegar — e sobreviver. Ou, como diz Kevin Kelly, um dos fundadores da revista Wired, 'no futuro, você será pago com base em quão bem você trabalha com robôs'. "

Trazendo para a nossa realidade, os robôs podem até nos substituir nas tarefas, mas sempre será necessário um ser humano para atividades de assessoria, gestão e relacionamento interpessoal. Cabe a nós como profissionais nos adaptar às novas realidades tecnológicas. 

Até mais!

A Autora

Fonte: Texto de Marcus Vinicius Brasil, para Revista Você S/A, Ed. Abril: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/201/noticias/ser-inovador-vai-te-salvar-de-ser-substituido-por-um-robo. Acesso em 27/04/2015.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Editorial: Progressão na carreira sem deixar os bons laços interpessoais.

Um dos grandes desafios enfrentados pelos executivos é a transição para um cargo maior de Chefia, onde os pares (colegas de trabalho de mesma função) passam a ser seus subordinados. As relações interpessoais, se não forem bem estruturadas, acabam tornando-se empecilho ao bom desempenho corporativo. 
Para entender melhor como desenvolver uma boa transição e minimizar os atritos oriundos dessa nova fase profissional, trazemos um artigo publicado na Revista Você S/A, Ed. Abril/2015: 


"Em janeiro de 2015, quando recebeu a notícia de que seria promovido ao cargo de gerente comercial da empresa de auditoria Crowe Horwath, de São Paulo, o publicitário Juliano Esposto, de 30 anos, sabia que teria um grande desafio pela frente.
Além das novas responsabilidades que o cargo trazia, ele passaria a comandar uma equipe formada por pessoas que, até então, eram seus pares e, em muitos casos, amigos. 'A relação com meus colegas era muito próxima, a ponto de eu frequentar as festas de família de muitos deles', afirma Juliano.
Ao mudar de função, Juliano temia que a relação com seus amigos — e agora subordinados — ficasse prejudicada. 'Sabia que seria inevitável comparar minha postura antes e depois de me tornar chefe.' Assumir a chefia de uma equipe formada por amigos é um grande desafio, pois exige algumas mudanças significativas no relacionamento com os antigos colegas e agora subordinados.

Problemas ao longo dessa transição são naturais — medo de desagradar, uso inadequado de relações pessoais e favorecimentos são algumas das situações. Mas é possível contornar os obstáculos. No caso de Juliano, o caminho encontrado foi manter o diálogo aberto com a equipe. 'Quero que eles me falem se eu estiver errando a mão', diz. A seguir, algumas ações para lidar com seus amigos subordinados. 

Comunicação

Manter um diálogo aberto a críticas e sugestões da equipe é uma das principais orientações dos especialistas. 'A pessoa tem de mostrar que está mudando de cargo, e não de lado', afirma o consultor de gestão Ênio Klein, de São Paulo.
Uma comunicação eficiente ajuda o time a conhecer as regras e diminui os melindres na hora das cobranças. O ideal é que haja uma conversa logo de cara, em que fique decidido como as coisas vão funcionar. 'Sem critérios claros, ou a pessoa se torna muito frouxa, ou vira um carrasco', diz Ênio.

Estilo

Ao assumir um cargo de liderança, muita gente acha que deve agir de outra forma. isso é desnecessário. 'em vários casos, o executivo é promovido justamente por causa do perfil de liderança que já exercia sobre a equipe', diz Felipe Maluf, sócio da consultoria YCoach, de São Paulo.
Mantenha nos relacionamentos a mesma conduta que garantiu seu progresso. 'a única mudança deve ser o acréscimo de funções', diz Anderson Sant’Anna, do núcleo de desenvolvimento de liderança e pessoas da Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais.

Respeito

Muitos se sentem desconfortáveis em manter relações mais próximas com a chefia. Respeite isso. esse estranhamento dura apenas um tempo. não tente obrigar ninguém a manter a mesma postura de antes.  'Alguns colegas se distanciaram no início', diz Erlon Lisboa, de 35 anos, que assumiu o cargo de gerente de auditoria e gestão de riscos da rede de lojas Marisa há dois anos.
Hoje, Erlon recuperou aos poucos a relação com seus antigos colegas. 'mostrei que as conversas do passado não seriam usadas contra ninguém', diz Erlon.

Vantagens

Liderar uma equipe composta de gente conhecida tem seus pontos positivos. um deles é que um gestor oriundo do time conhece bem as características de cada um e sabe o que esperar em várias situações.
A proximidade também faz com que o profissional entenda as aspirações de seus antigos colegas — fundamental para manter a equipe satisfeita. 'O executivo deve conectar os objetivos futuros dos profissionais às metas do departamento que gerenciará', diz Marcia Vespa, da Leme Consultoria, de São Paulo.

Igualdade

É natural que se tenha relacionamento mais próximo com algumas pessoas. Quando a relação é entre o gestor e um subordinado, porém, a amizade pode criar desconfortos.
Para evitar isso, Estabeleça critérios sobre assuntos polêmicos, como concessão de prêmios e folgas, e faça com que eles valham para todos. Se o falatório continuar, chame a equipe para uma conversa e encontre os pontos que podem estar desagradando.
Em último caso, adote uma saída drástica, como buscar a transferência do amigo para outro setor.

Expansão

Preservar as relações construídas é importante, mas a promoção também permite ampliar o relacionamento com outras pessoas, porque,  depois disso, algumas confidências não podem ser feitas aos antigos colegas, como questões mais estratégicas. mas não há mal em debater com alguns de seus novos pares ou superiores.
Será natural que a relação com essas pessoas se torne mais estreita. Mas aqui também vale o conselho de não forçar a amizade. deixe que esses laços se estabeleçam naturalmente.

Exemplos

'Os líderes mais velhos já passaram por esse tipo de dilema', afirma Felipe, da YCoach. A observação pode mostrar que posturas seguir e quais evitar. o exemplo também pode vir de alguma experiência pessoal.
A supervisora de logística de uma empresa de serviços de saúde Samantha Troiano, de 32 anos, passou por isso. Antes de assumir seu cargo atual, ela já havia feito parte de uma equipe comandada por um colega. 'No caso dele, o cargo subiu à cabeça e a experiência foi ruim”, diz. “mas Foi bom ter vivido isso para não fazer igual'.”

O importante mesmo é desenvolver um bom trabalho, em qualquer cargo que você estiver, pois o seu trabalho valerá muito para uma possível promoção. E, se você tiver boas relações, seus amigos irão torcer por você e ficarão felizes em trabalhar ao seu lado, como seus colaboradores. 

Um abraço!

A Autora.

Fonte: Artigo publicado por Gabriel Ferreira, para o site Você S/A, ed. Abril/2015: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/201/noticias/virou-chefe-do-seu-amigo-veja-o-que-fazer. Acesso em 15/04/2015.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Editorial: Saindo da rotina (job crafting, ou 'artesanato de trabalho')

Sabe aquele momento que você acha que seu trabalho fica desgastante, chato e você sente que tem que fazer alguma coisa pra melhorar a situação? Pois é exatamente sobre isso que vamos falar nesse editorial. 
Todos nós passamos por isso, seja com seis meses de empresa, seja com 2 ou mais anos de "casa". Chega uma hora que a rotina te pega e se você não tiver jogo de cintura pra lidar com a situação, acaba pedindo demissão. E é para ajudar você nessa hora que trago a pesquisa a seguir, publicada na revista Você S/A, Ed. Abril/2015:  


"Já estamos cansados de ouvir: 2015 não será um ano muito animador. Para quem tem um trabalho do qual não gosta, essa parece ser uma notícia pior ainda. Afinal, é uma hora complicada para conseguir um novo emprego ou começar um negócio. E tudo indica que não são poucas as pessoas insatisfeitas na carreira.
Nos Estados Unidos, por exemplo, um estudo da Gallup de 2014 revelou que só 13% se consideram engajados no trabalho. Mas há quem diga que não é preciso mudar de emprego para ficar mais feliz. Na verdade, dá até para transformar o trabalho que você já tem em algo mais interessante. Isso tem até nome: job crafting, ou 'artesanato de trabalho'.

O conceito foi desenvolvido por professores da Universidade de Yale e da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, depois dos resultados surpreendentes de um estudo sobre felicidade em ocupações consideradas, tradicionalmente, insatisfatórias, como auxiliar de limpeza.
Eles descobriram que parte dos funcionários se considerava feliz e motivada para exercer até mais do que seus cargos pediam. 'Esses profissionais faziam mudanças na forma como se comunicavam e em como viam seu trabalho', diz Jane Dutton, professora na Universidade de Michigan e uma das criadoras do conceito. 'E essa descoberta dá opções para pessoas em qualquer tipo de trabalho.' Isso quer dizer que você também pode transformar seu atual emprego em algo mais interessante.

1º - atitude: Repense suas tarefas

Pense em como cada uma de suas tarefas corresponde ou não a seus pontos fortes e desejos. Com isso em mente, o desafio é mudar pequenas coisas para ter mais satisfação. Vale priorizar, quando possível, aquilo que você já faz com mais prazer. 
Aceite e sugira novos projetos: pode ser uma iniciativa ligada a trabalhos sociais, por exemplo, ou uma ideia que, além de ajudar a empresa, auxilie a suprir um desejo pessoal. Muitos profissionais podem pensar que isso vai apenas aumentar a quantidade de trabalho.

Mas não é assim. Fazer algo que dá satisfação abre novos caminhos profissionais e aumenta a produtividade. 'As empresas estão esperando essas iniciativas', diz Adriana Prates, presidente da Dasein Executive Search, consultoria de recolocação de Minas Gerais. 
Converse com colegas para fazer acordos e trocas entre uma tarefa e outra. Em um projeto em equipe, quem gosta de trabalhos mais analíticos pode elaborar relatórios e quem é mais sociável pode ficar responsável pela apresentação aos clientes. Olhe também para aquelas tarefas que todos evitam, mas que sempre precisam ser feitas. Por que não se aproveitar delas e criar uma forma só sua de dar conta daquilo? 
Deixe claro para os outros que você não vai abandonar suas obrigações, mesmo que assuma novas tarefas. Mostre que seus esforços estão de acordo com os resultados que precisa entregar, assim os outros terão segurança sobre seu comprometimento. 

2º - atitude: Transforme seus relacionamentos

Um dos segredos para ter mais satisfação é mudar o modo de se relacionar com as pessoas com quem convive no trabalho — sejam colegas, chefes, sejam clientes. Na pesquisa feita pelos acadêmicos de Yale e Michigan, os funcionários de hospital identificados como os mais felizes eram os que criavam as relações mais significativas com os pacientes que atendiam. 
Perguntar como está o dia de seu colega, se oferecer para ajudá-lo ou sugerir uma pausa para um café pode mudar o modo como você e os outros se veem. 'Crie oportunidades para que as pessoas busquem mais por você. É assim que se formam grandes alianças', diz Adriana. 

'Algumas pessoas nos desgastam e outras nos dão energia', afirma Jane. Por isso é importante analisar cada relacionamento individualmente para notar com quais colegas (e chefes) é mais fácil conversar, quais são mais fechados, quais funcionam melhor por e-mail. Essa análise ajuda a entender o perfil das pessoas que o cercam e a ajustar suas atitudes. 
Criar novas conexões deixa seu trabalho mais estimulante. Você pode se voluntariar para ser o mentor de novos contratados, ou então pedir para participar mais de reuniões com pessoas de outras áreas para conhecê-las melhor.

3º - atitude: Redefina seu trabalho 

As pessoas mais satisfeitas criam uma definição própria do que é o trabalho — e não ficam presas às tarefas e às habilidades definidas originalmente pela empresa para aquela função.
Ou seja, é mais feliz quem se transforma. Um dos entrevistados pelos pesquisadores americanos, ao ser questionado por que fazia diferente, disse que aquilo não era parte de seu emprego, mas parte de quem ele era. 

O modo como você pensa molda seu dia e sua definição de propósito. 'A satisfação está em sua relação com o trabalho, e não no trabalho em si', diz Renato Guimarães, da Fundação Getulio Vargas de São Paulo. 
Pense em qual é o sentido real de seu trabalho. Pode ser a satisfação ao perceber que resolveu o problema de um cliente, a percepção de que seu esforço ajuda no crescimento da empresa ou a alegria por ter sido importante no desenvolvimento da carreira de um colega. 
Encontrar significado ajuda a ter ânimo nas horas difíceis. Lembre-se das tarefas que mais lhe dão prazer e são relevantes para você no dia a dia. Tente se concentrar nelas e gastar menos energia pensando em como algumas atividades são chatas.

4º - atitude: Faça mudanças pontuais

Não dá para mudar todo o seu trabalho ou tentar fazer isso o tempo todo. 'Nunca a vida vai ser um mar de rosas, é preciso aceitar isso', diz Nélio Bilate, consultor de São Paulo. Mas é importante pensar nas pequenas vitórias para se motivar. 
Separe 15 minutos de seu dia para fazer algo que desenvolva sua habilidade favorita — se é bom com palavras, escreva um e-mail longo; se gosta de conversar com pessoas, dê um telefonema para retomar um contato. Faça disso um hábito.

Fique atento às chances que podem surgir para fazer algo de forma diferente — como repensar a estrutura de uma reunião. 'O melhor conselho para encontrar satisfação é experimentar sempre', diz Jane. 
Quando pensar sobre uma mudança complexa, concentre-se em conversar com as pessoas mais propensas a aceitar transformações. Busque aliados cujos objetivos e interesses tenham a ver com sua ideia e crie um time que vá lutar pela inovação."

Seguindo essas dicas, você pode mudar sua visão do seu trabalho e torná-lo menos rotineiro e mais agradável. 

Até mais!

A Autora 

Fonte: Texto de Barbara Nor, para Revista Você S/A, ed. Abril/2015, publicado em http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/200/noticias/saiba-como-mudar-o-trabalho-chato-sem-precisar-sair-dele. Acesso em 06/04/2015.