sábado, 24 de maio de 2014

Editorial: Dicas para evitar gafes no local de trabalho.

Em nossa rotina dentro da empresa nos deparamos com diversas situações e cometer "gafes" às vezes parece algo inevitável. Porém, seguem abaixo uma pesquisa poublicada no site Exame.com, Maio/2014, com algumas dicas para ficarmos mais atentos e evitar deslizes comuns do dia-a-dia: 

"Pode até parecer bobagem, mas cometer gafes no trabalho é algo que vai minando as relações com chefes e colegas e pode, sim, prejudicar a sua reputação profissional.
É o que afirma Madalena Feliciano, diretora da Outliers Careers. E isto faz sentido em um cenário em que as pessoas são contratadas por sua competência técnica e demitidas por suas deficiências comportamentais.De acordo com ela, quem segue algumas regras básicas evita grande parte das gafes. Veja quais são:

1. Observação do ambiente

Observar antes de agir é essencial para não ganhar fama de 'o chato do escritório'. Segundo Madalena, muitas gafes ocorrem por falta de atenção ao ambiente.Comentários, risadas e piadas fora de hora, interrupções desnecessárias, trocar nomes de colegas são, muitas vezes, resultado de pouca observação. Esteja atento.

2. Familiaridade com a cultura da empresa

Há lugares em que o acesso aos chefões é livre. Por outro lado, há empresas em que a hierarquia deve ser estritamente respeitada e ir direto à sala do diretor, sem antes falar com o gerente, pode ser uma atitude mal interpretada.
Existem empresas em que o dress code é totalmente informal. Mas existem organizações em que a roupa é bastante observada.
Estes são apenas dois aspectos variáveis de um ambiente a outro e que fazem parte da cultura das empresas. Para quem considera um mistério a cultura do seu local de trabalho, existem maneiras fáceis de descobri-la.

3. Comunicação objetiva

A habilidade de comunicação tem sido uma característica muito valorizada pelas empresas. E objetividade é essencial. Nada mais irritante do que profissionais que falam demais, que abusam de 'achismos'.
'É preciso saber se colocar e ter conhecimento do assunto antes de falar', diz Madalena. Ouça mais e espere ter certeza antes de falar.'Se a pessoa não tem conhecimento do assunto é melhor dizer que prefere pesquisa antes de falar', diz Madalena.

4. Cordialidade

Postura cordial é fundamental, sempre, segundo a especialista. Disposição para ajudar os colegas e atitude respeitosa evitam mais problemas de relacionamento do que você imagina. 'Educação vem em primeiro lugar', afirma Madalena.Trate colegas, subordinados, chefes e clientes como gostaria de ser tratado.
Postura corporal também deve receber atenção já que pode denunciar seus pensamentos. Por exemplo: ficar 'jogado' na cadeira e com o rosto apoiado pela mão durante uma reunião são claros sinais da falta de vontade de estar ali. E, provavelmente, quem está falando vai perceber isso."

Também é importante ficar atento à forma como atendemos o telefone, recebemos os visitantes na empresa e tratamos os demais funcionários. Claro que nem todos os dias estamos "bem" , mas não deixar que isso influencie na nossa rotina é essencial.

Até mais!

A Autora

Fonte: Artigo publicado por Camila Pati, para o site: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/quem-segue-estas-4-regras-simples-evita-gafes-no-trabalho . Acesso em 24/05/2014.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Editorial: Como o feedback ajuda no crescimento dos colaboradores.

Uma atitude muito importante para os funcionários é receber o "Feedback" dos seus gestores. Porém, algumas empresas não sabem trabalhar bem essa atitude e acabam frustrando os colaboradores e acarretando uma desmotivação desnecessária. Por isso, a pesquisa dessa semana é uma entrevista com o professor de direito da Universidade Harvard, Douglas Stone, que também é um dos autores do recém-lançado Thanks for the Feedback: the Science and Art of Receiving Feedback Well (Obrigado pelo Feedback: a Ciência e a Arte de Receber Bem um Feedback), com publicação prevista no Brasil para este ano pela Portfolio-Penguin. A entrevista foi publicada no site da Revista Exame, ed. Abril 2014, por Lucas Rossi.

"Especialista em negociação, Douglas Stone já ajudou empresas como a montadora Honda e gigantes de tecnologia, como HP e IBM, a gerenciar situações de conflito. Stone vem a São Paulo no início de maio para um evento da HSM.

1) EXAME - Por que as conversas sobre avaliação de desempenho costumam ser fonte de frustração?

Douglas Stone - O problema não está em quem faz as avaliações. A grande questão é a falta de preparo de quem recebe o feedback. Todos sabemos que precisamos aprender e melhorar. Ao mesmo tempo, temos a necessidade de nos sentir amados. O feedback é uma ótima ferramenta para crescer, mas também mostra a forma como somos vistos pelos outros.

2) EXAME - Qual é o erro mais comum das empresas?

Douglas Stone - Hoje há muito investimento em sistemas de avaliação e muito esforço para ensinar os líderes a conversar com suas­ equipes. Mas a maioria se esquece de quem vai receber a mensagem. É importante desmistificar esse processo. Todos devem aprender a ouvir. Por isso, as empresas deveriam ensinar também os líderes a receber feedback. 

3) EXAME - Por que é tão importante que o líder saiba ouvir?

Douglas Stone - As transformações na liderança são a arma mais poderosa em qualquer processo de mudança nas empresas. Os líderes determinam o caminho a ser seguido. O que importa é o que eles fazem, não o que o pessoal de recursos humanos diz. 

4) EXAME - Um ajuste na maneira como se dá o feedback pode mesmo mudar toda uma empresa?

Douglas Stone - Sim. Os funcionários costumam prestar muita atenção em seus chefes. Se eles passarem a ouvir mais nas sessões de feedback, a tendência será que todos sigam o exemplo. Isso sem contar que, ao ajustar sua atuação, os líderes se transformam em profissionais melhores.

5) EXAME - Quanto as empresas perdem por não saber dar feedback a seus funcionários?

Douglas Stone - As empresas sofrem com baixa produtividade e aumento da rotatividade da mão de obra. É preferível ter uma relação com o chefe baseada na sinceridade ou ter um superior que não escuta? Uma pesquisa recente nos Estados Unidos mostrou que 63% dos trabalhadores acham que a última conversa que tiveram sobre desempenho foi imprecisa ou injusta.

6) EXAME - Mas isso não é próprio da natureza humana? Não buscamos sempre mais reconhecimento?

Douglas Stone - Sim. Mas, à medida que a indústria perde espaço e as economias ficam mais dependentes do conhecimento, torna-se mais crucial aprender a dar retorno. Algumas companhias começam a valorizar o que está sendo chamado de “humildade intelectual”, ou seja, a capacidade de aprender com os próprios erros e de dar espaço aos colegas. 

7) EXAME - Quais empresas estão à frente nessa área?

Douglas Stone - O Google é um bom exemplo. A empresa sabe o tamanho do desafio, debate isso internamente, faz um grande esforço para contratar as pessoas certas e depois para treiná-las. Nas companhias que dependem de inovação para crescer, essa mudança é uma questão de sobrevivência. Seus times realmente precisam aprender com os sucessos e os fracassos."

Nós, Secretários Executivos precisamos estar atentos quando identificamos a necessidade de repassar um feedback a um colaborador. Essa prática incentiva o crescimento dele, além de aumentar sua motivação para o trabalho.

Até mais!

A Autora

Fonte: Lucas Rossi, para Exame.com: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1064/noticias/as-empresas-nao-sabem-dar-feedback  Acesso em 19/05/2014.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Editorial: 07 passos para conciliar carreira e estudos

A rotina dos Secretários Executivos é muito intensa. E esse profissional ainda precisa estar em constante qualificação, pois o mercado está cada dia mais acirrado.Então, essa semana o Blog traz uma pesquisa publicada pela revista Você S/A, Ed. Maio/2014, com sete passos básicos, para ajudar aos profissionais de Secretariado a conciliar em sua rotina o trabalho e estudo: 

"De um lado, metas para bater, reuniões para fazer e ao menos oito horas de trabalho duro para preencher. De outro, trabalhos, provas e a presença obrigatória nas aulas.
Quem estuda e trabalha sabe que a rotina malabarista para conciliar os dois papeis (sem contar as questões pessoais) não é fácil. Nelson Barth, hoje professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), viveu isso na pele: ao mesmo tempo foi pai de uma filha pequena, empresário e doutorando.'Quando eu olho para trás, às vezes, me pergunto como fiz tudo isso', diz. A resposta está em uma postura estratégica diante do triplo desafio, no caso.A base para isso é entender que o tempo, assim como o dinheiro, é um recurso limitado. Usá-lo com inteligência é a base para o sucesso em todas as funções com as quais você compartilha suas energias. 
Veja um passo a passo para conseguir este feito: 

1. Antes de tudo, defina seus objetivos 

Pensar em estratégias de administração do tempo é fundamental para quem está nesta fase da vida. 'Mas antes da questão do controle, você precisa saber o que quer', diz Armando Dal Colletto, diretor acadêmico da Business School São Paulo, que também já teve que conciliar a vida acadêmica com a realidade do mercado de trabalho. Ou seja, não dá para se inscrever em um curso de especialização ou um MBA só porque todo mundo faz isso.
Ao assumir este compromisso, você deve saber quais são os seus objetivos de carreira e as razões que justifiquem os estudos neste contexto. O mesmo vale para quem ainda não terminou a primeira graduação e já está no mercado de trabalho. 
Em ambos casos, questione: quais são seus projetos de carreira? Que espaço os estudos terão (ou têm) em sua lista de prioridades? Eles, realmente, são importantes para você?

2. Então, conheça a si mesmo 

Ao mesmo tempo em que responde 'para onde quer ir' (ou seja, define seus objetivos de vida), você terá que definir com clareza quem você é – de fato. 
Além de ajudar no desenho de rumos mais precisos, o autoconhecimento é crucial para quem precisa assumir a dupla função (ou tripla, dependendo das suas outras responsabilidades sociais). 
Uma análise SWOT pode ser muito útil neste processo. Investigue: Quais são suas forças? E as fraquezas? Quais as oportunidades e ameaças neste contexto?
'Você consegue dormir pouco ou precisa dormir dez horas? Consegue fazer mais de uma coisa por vez? Prefere estudar em grupo ou sozinho?', diz Coleto, adaptando o conceito para o cenário em questão. 
É com base no resultado desta análise que você deve esboçar as estratégias para dar conta do recado. 

3. Depois, tenha consciência 

Você já parou para pensar em como usa o tempo ao longo do dia? Quanto gasta no Facebook, em reuniões, com a família, vendo TV ou fazendo nada? 'A gente faz um monte de coisas e não temos consciência', diz Barth. 
Por isso, uma dica é anotar todas as atividades que preenchem o seu dia e o tempo dedicado para cada uma delas. A lógica é parecida com uma das estratégias para economizar dinheiro ou consumir menos calorias para quem está de dieta: anotam-se todos os gastos ou alimentos ingeridos para poder controlar as finanças e/ou o peso de uma maneira estratégica. 

4. Próximo passo: Lime o que não agrega

Com este mapeamento em mãos é hora de cortar (ou reduzir o espaço na agenda ) de tudo aquilo que não contribui para seus objetivos. 'Por exemplo, todo dia eu leio jornal. Preciso? Não, não preciso. Hoje, eu faço porque tenho tempo', exemplifica Barth. 
Com isso, a agenda fica mais limpa e sobra mais espaço para alocar, com sabedoria, as atividades coerentes com sua visão de futuro. 

5. Defina prioridades

Neste processo, é essencial definir quais as tarefas merecem etiqueta de importância e onde você deve focar suas energias. 'Você tem que se voltar para as suas prioridades. Se não entender isso, vai estourar seu orçamento de horas', diz Dal Colletto.
A 'dívida' pode se materializar em noites mal dormidas, índices elevados de stress e um péssimo desempenho em todos os papeis, por exemplo. 

6. Negocie

Do seu chefe até a família: todos devem estar cientes do seu novo desafio e dos limites que esta nova condição pressupõe. 'Se seu emprego demanda que você esteja 100% disponível, então, deve voltar para os primeiros passos e rever seus objetivos', diz Barth.
Regra prática: Assuma o compromisso! Uma dica para ter suas responsabilidades em dia é colocar tudo na agenda – até as pequenas atividades que precisam ser feitas para que uma tarefa maior saia do papel.  

7. Por fim, dedique-se por inteiro

Não adianta estar no trabalho com a cabeça na pós ou na aula com a cabeça em tudo que deveria ter feito durante o expediente. Foco, neste ponto, é fundamental. 'Quem interrompe muito acaba não tendo muita clareza se vai terminar uma tarefa ou não', diz Dal Colletto. "

Muito importante, também, é saber que todo sacrifício que for empregado em nome de sua qualificação profissional é válido, mas que o resultado pode não vir de imediato. Tenha paciência, e tudo se resolverá.

Até a próxima!

A Autora

Fonte: pesquisa publicada por Talita Abrantes, para Exame.com: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/7-passos-para-conciliar-carreira-e-estudos-sem-enlouquecer?page=1

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Editorial: Produtividade X Horas trabalhadas: Como manter o equilíbrio? - Parte Final

Para finalizar a pesquisa sobre a produtividade no trabalho, trago-lhes uma entrevista com o engenheiro Chade-Meng Tan, do Google, que criou um programa de desenvolvimento profissional com base na meditação. Ele nos conta por que treinar a mente pode fazer você trabalhar menos e ser mais eficiente. A entrevista foi concedida à revista  VOCÊ S/A, ed. Abril/2014: 

"VOCÊ S/A - Por que seu treinamento faz sucesso até entre os pragmáticos?

Chade-Meng Tan - Primeiro, porque eu construí credibilidade no Google, já que fui um engenheiro bem-sucedido por muitos anos. Então, as pessoas pensam “Por que o Meng está ensinando esse troço?” e sentem curiosidade de ver. Depois que ganho a atenção delas, mostro a ciência por trás da prática.
Estudos comprovam que a meditação estimula a ínsula, região cerebral ligada ao desenvolvimento da autoconfiança, e ativa o córtex pré-frontal, responsável pela tomada de decisões e pelo pensamento estratégico. O pré-frontal também regula a amígdala, envolvida no controle da raiva e dos sentimentos de impotência.

VOCÊ S/A - Trabalhar menos e fazer mais é possível? 

Chade-Meng Tan - Sim, e vou dar um exemplo: depois de fazer o treinamento, Bill, um engenheiro aqui do Google, decidiu trabalhar apenas quatro dias por semana. Ele avisou toda a equipe, negociou com seus pares e, principalmente, estabeleceu prioridades. Não abria e-mails a toda hora, definiu horários e duração para reuniões e focou no que realmente era importante e dava resultado.

VOCÊ S/A - Além de ter mais tempo livre, ele foi promovido.

Chade-Meng Tan - E qual é o segredo para chegar a um resultado parecido, mesmo para quem não tem autonomia com os horários de trabalho? Parar de acreditar que o sucesso gera felicidade. É a felicidade que traz o sucesso, porque pessoas felizes são mais criativas e produtivas.

VOCÊ S/A - Então, qual é o segredo da felicidade? 

Chade-Meng Tan - Ter habilidade de aquietar a mente, para pensar com mais clareza e ser mais criativo, buscar o autoconhecimento, para saber que pontos precisa trabalhar, e contagiar positivamente os outros. Se as pessoas veem você feliz, também ficam bem. Com isso, vão querer estar por perto e retribuir esse sentimento."

Até a próxima! 

A Autora

Fonte: Márcia Kedouk, para revista VOCÊ S/A, ed. Abril/2014. 
http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/190/noticias/trabalhe-menos-e-produza-mais?page=1   Acesso em 02/05/2014.