terça-feira, 15 de setembro de 2015

Editorial especial: Ações de valorização das mulheres nas empresas.

   Estamos no mês do Profissional de Secretariado Executivo. A grande maioria dos profissionais que atuam nessa área é do sexo feminino, apesar de ser crescente a adesão de profissionais do sexo masculino buscando atuar na nossa profissão. Segundo pesquisas científicas realizadas por alunos das universidades federais, as mulheres estão sendo tratadas com mais respeito e atenção dentro das empresas, embora ainda existam grandes desafios a serem enfrentados nas empresas tradicionalistas, onde prevalece o "senhorio" do gestor.
A entrevista abaixo foi realizada pela revista Você S/A, ed. Setembro/2015, com Sergio Rial, presidente do conselho do banco Santander, sobre as ações a serem realizadas para as mulheres, dentro das empresas: 


"1. O que poderia ser feito agora para mudar o futuro para as mulheres?

Sérgio - As empresas precisam parar de achar que todos estão em situação igualitária. A mulher carrega um fardo infinitamente maior. Ela é a heroína da família, do marido, do trabalho. Conciliar papeis tão importantes e com demandas tão intensas por tanto tempo acaba obrigando as mulheres a fazer escolhas que impactam, muitas vezes, na escolha profissional. Temos que entender a complexidade da equação feminina num papel de liderança e a empresa tem, sim, o papel de dar o suporte para que ela não precise escolher entre sua carreira ou sua família. 

2. Como esse suporte pode ser dado?

Sérgio - De diversas maneiras. Por exemplo, ninguém mais deveria medir produtividade e comprometimento em número de horas. Isso, de que o funcionário que quer ser promovido precisa ser o primeiro a chegar e o último a sair é emburrecedor. As empresas tem que se preocupar com a qualidade da entrega. E só. 

3. E até lá, o que as empresas precisam fazer?

Sérgio - O trabalho começa dentro das empresas, para que a gente não tenha que discutir cotas daqui a 10 anos. Os conselhos das empresas tem um papel importantíssimo nesse ponto, de priorizar e fazer um esforço pela diversidade. O problema está nas empresas, não no que as mulheres estão fazendo. Já pedi que Marília (Rocca) e Viviane (Senna), conselheiras do Santander, se engajem nisso e identifiquem as mulheres de talento na empresa e se aproximem, para que se tornem modelos de referência. Homens podem ser referência para qualquer profissional, mas eles provavelmente não tiveram que lidar com questões que as mulheres tem que lidar ao longo da carreira. "

Confesso que fico muito feliz com a adesão dos rapazes ao nosso curso de Graduação e aos que estão trabalhando na área de Secretariado. Isso demonstra o avanço de muito tempo de pesquisa e divulgação do curso. 
O editorial dessa semana destaca as mulheres , mas vou trazer em breve um especial para os rapazes Secretários. 

Até mais!

A Autora

Fonte: Entrevista publicada na revista Você S/A, ed. Setembro/ 2015, por Mariana Amaro: http://vocesa.uol.com.br/noticias/entrevistas/ninguem-mais-deveria-medir-produtividade-em-numero-de-horas-diz-sergio-rial-do-santander.phtml#.VfizI9JVikp

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