No atual cenário das grandes empresa, nós Profissionais de Secretariado Executivo nos deparamos com Executivos de diversificados comportamentos e personalidades. Os mais comuns são o "Bonzinho " e o "exigente". Trago abaixo uma pesquisa sobre esses perfis de executivos, publicada na revista Você S/A, Janeiro/2015:
"Imagine um chefe que elogia todos os seus funcionários, promete inúmeras promoções e nunca critica o trabalho de ninguém.
Parece um sonho?
Se você respondeu mentalmente que sim, há uma grande chance de você nunca ter trabalhado para alguém com esse perfil.
Quem já teve líderes 'bonzinhos' percebe, mais cedo ou mais tarde, que essa atitude prejudica o desempenho e até a motivação da equipe.
De acordo com Jill Geisler, professora do Poynter Institute e autora do livro 'Como se tornar um ótimo chefe' (Editora Sextante), a complacência e o medo do conflito são pecados mortais para um chefe. 'Mudanças necessárias são adiadas, maus funcionários não são advertidos e bons funcionários ficam sobrecarregados com tarefas alheias', afirma Jill. 'A mediocridade floresce'.
Segundo a autora, profissionais ambiciosos, com desejo de crescer, são os mais prejudicados com a inabilidade do gestor para dar feedback negativo.
Oito ou oitenta
Com a popularização do debate sobre assédio moral no trabalho, mais empresas começaram a se preocupar com os 'modos' de seus gestores.
Foi uma evolução bem-vinda. 'Chefes que aterrorizam suas equipes destroem a motivação para trabalhar', diz Jill. 'É ótimo que as empresas tenham percebido os perigos desse comportamento tóxico'.
O único risco dessa atitude é aderir ao extremo oposto: a complacência. 'Eliminar as agressões não significa que o chefe não possa ser exigente ou cobrar responsabilidades', explica a autora.
Nem grosseiro, nem vacilante: o líder ideal é enérgico nas horas certas e sabe criticar sem desrespeitar. 'Ele deve ter inteligência emocional para construir relações positivas, dar feedback, treinar e mostrar que se importa com o bem da equipe', diz Jill."
Embora nossa rotina seja bastante agitada, precisamos identificar já no início qual o perfil de comportamento do nosso executivo, para que não tornemos a convivência mais desgastante do que o necessário.
Até mais!
A Autora
Fonte: Artigo publicado por Cláudia Gasparinni, para revista Você S/A, Ed. Abril, Janeiro/2015: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/o-lado-ruim-dos-chefes-bonzinhos. Acesso em 04/02/2015.
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