Primeiro, gostaria de desejar à todos os leitores um Feliz 2016, que seja de muito sucesso e boas realizações, não só profissionais, mas também pessoais.
Inicio o ano de 2016 "batendo em uma tecla antiga": O Bullying no trabalho.
Resolvi voltar à esse assunto após ouvir, na volta do trabalho para casa, uma campanha no rádio incentivando as denúncias de assédio moral no trabalho. Consegui encontrar o vídeo da campanha, realizada pelo Ministério do Trabalho da cidade de São Paulo, e segue abaixo o link, para que vocês possam compreender melhor:
https://www.youtube.com/watch?v=ZSBY9mPhMw4
Infelizmente, ainda se fazem necessárias campanhas de incentivo à denúncias contra esse tipo de abuso. Abaixo segue uma matéria, publicada pela revista Você S/A, Edição de Janeiro/2016, sobre esse tema que estamos conversando:
"A consultoria de recrutamento executivo Robert Half fez uma pesquisa nos Estados Unidos para descobrir se os americanos estavam enfrentando problemas de bullying no trabalho. Eles descobriram que 35% dos empregados entrevistados sofreram assédio e 13% se demitiram porque não aguentavam mais o problema. A saída, para a maioria dos pesquisados, é conversar com o chefe: 27% falaram com os líderes sobre o assunto. E poucas pessoas tiveram coragem de enfrentar o agressor pessoalmente: somente 32% adotou essa postura.
Lucas Nogueira, gerente sênior da Robert Half em São Paulo, comentou a pesquisa com a VOCÊ S/A.
1 . O que caracteriza o bullying no trabalho?
De maneira geral, o bullying se caracteriza por agressões intencionais, sejam verbais ou físicas, feitas de maneira recorrente. No mundo corporativo, as situações mais comuns são a humilhação e intimidação.
2 . Como se proteger?
A proteção deve ser uma iniciativa de todos os possíveis envolvidos. O ideal é que a empresa exponha claramente quais são suas políticas em relação ao bullying, listando, inclusive, possíveis punições ao agressor e alternativas de comunicação das agressões por parte do agredido, além de reforçar, na teoria e na prática, a importância do trabalho em grupo. O gestor, por sua vez, deve estar atento a tratamentos desnecessários e inadequados entre os membros de sua equipe. E, claro, a recomendação é que o agredido exponha seu incomodo de maneira clara, seja ao agressor, ao gestor ou ao departamento de RH da empresa.
3 . A realidade no Brasil é diferente da americana?
No Brasil, as discussões sobre o tema bullying ainda são relativamente recentes, mas têm ganhado força porque as vítimas têm tido cada vez mais coragem de expor seus casos."
Se você se sente vítima desse tipo de abuso, procure o ministério do trabalho e denuncie. Gestor, policie-se e crie um vínculo de confiança entre seus colaboradores, encorajando-os a falar, expressar-se, quando não estiverem sentindo-se bem com relação à alguma situação. Se cada um fizer a sua parte essa prática se tornará extinta... pelo menos na sua empresa!
Até mais!
A Autora.
Fonte: Matéria de Eliza Tozzi, publicada na Revista Você S/A:
http://vocesa.uol.com.br/noticias/carreira/o-perigo-do-bullying-no-trabalho.phtml#.VpCfDrYrJkh . Acesso em 11/01/2016.
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