Recentemente presenciamos nos notíciários os escândalos políticos
e pudemos refletir sobre as situações delicadas em que a ex Presidente foi
submetida, então resolvi fazer esse editorial chamando a atenção dos leitores
para um assunto muito discutido nas salas de aula, e muito pertinente em toda
empresa: A ética profissional na atuação do Secretário Executivo.
Precisamos saber lidar com todas as situações, principalmente
com assuntos que não podem ser conversados com determinados funcionários, pois
se o profissional não for ético vai acabar divulgando certas informações que
podem ser interpretadas de forma inadequada, gerando
conflitos na organização. Quem nunca passou por uma situação
que precisou ser esclarecida posteriormente, porque o executivo acabou sabendo
de algum assunto comprometedor através do conhecido "te conto, mas não
conta pra ninguém"? Algumas informações que passam pelo nosso filtro
precisam ser bem interpretadas e daremos andamento para a pessoa correta, pois só
a ela diz respeito.
Um exemplo simples é quando um funcionário é chamado para
conversar com o gestor e todos os olhos e ouvidos dos demais funcionários já
ficam atentos ou, como costuma ser dito, "ficam ligados". Por mais
que nós, Secretários, saibamos o assunto que será tratado, não podemos disseminar
as informações para todos, isso além de ser antiético, é passível de conflito internos.
Outro fator muito presente nas organizações e que está quase
tornando-se cultural, embora não deva acontecer, é a corrupção entre os funcionários,
ou o conhecido "Jeitinho".
O texto a seguir trata desse tema e nos esclarece mais sobre
o que fazer quando nos deparamos nessa situação:
"A busca por uma atuação transparente e responsável
tornou-se imperativa nas corporações no mundo todo. Para ser líder em um
mercado competitivo, é preciso, acima de tudo, prezar pela ética. E como não
poderia ser diferente, essa busca também é uma tendência na América Latina. Não
à toa vemos países como o Brasil, Chile, Colômbia e México publicarem leis
anticorrupção a fim de impor sanções aos esquemas de corrupção que envolvem instituições
públicas e privadas, bem como seus representantes. A corrupção floresce onde reina
a certeza da impunidade e as instituições estão enfraquecidas. Isso significa
que o conjunto formado pelas “oportunidades” e a crença no baixo risco de punição
é que compõe o cenário propício e
Incentivador para as más práticas.
Quando se conduz os negócios com integridade, o resultado é
muito simples: colaboradores orgulhosos da empresa em que trabalham e, por
óbvio, mais motivados, imagem corporativa reforçada, gerando a valorização da
marca, clientes fidelizados e um mercado de atuação mais saudável.”
A opção pela conformidade não é só a evidência do
compromisso empresarial de fazer o que é certo, mas é, sobretudo, um
investimento de longo prazo na solidez da imagem e da reputação de uma
empresa."
Então, queridos leitores, não vamos cair na armadilha do
"disse-me-disse" e do "jeitinho de resolver". Vamos sempre
conservar nossa ética profissional e nossa discrição, pois é nas pequenas ações
que começamos a mudar a situação .
Um abraço !!!
A Autora
Fonte do texto: Artigo publicado por Daniele Pimenta de
Mello Bittencourt Lopes, para a Revista Você RH:
http://vocerh.uol.com.br/noticias/legislacao/etica-faz-bem-a-saude.phtml#.V8g_6vkrLDc.
Acesso em 01/09/2016.
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