O editorial dessa semana traz uma pesquisa com 05 maneiras de fugir dessas "informações extraoficiais" ou, como conhecemos no cotidiano, as "fofocas":
"Elas podem até parecer inofensivas, mas fofocas comprometem a imagem profissional em níveis maiores do que muita gente imagina, além de tornar tóxico o ambiente de trabalho.
O casal que se formou no trabalho, o novo chefe que vai chegar, a vida pessoal de um colaborador que vai mal, o próximo na lista de demissões, os motivos escusos que levaram o analista da sala ao lado ao posto de gerente.
Se o seu passatempo preferido no trabalho é espalhar informações não oficiais sobre a empresa e a vida alheia, atenção! Você já pode estar taxado como o fofoqueiro do escritório. E isso não é nada bom para a sua carreira.
'Todo mundo sabe quem é o fofoqueiro. E essas pessoas não são bem vistas e perdem a credibilidade', diz a consultora Marisol Camarinha, do Great Group.
Para quem quer fugir deste tipo de comportamento, a consultora recomenda 5 atitudes bem radicais, diga-se de passagem. Confira e faça os ajustes que considerar necessários na sua postura profissional:
1. Não ouvir
Controle a curiosidade em ouvir a mais recente fofoca que começa a circular no escritório. 'Quando ouvimos algo ficamos logo tentados a passar adiante, nem que seja para dizer que não concordamos', diz Marisol.
Segundo a consultora, ao menor sinal da frase clássica 'está sabendo da última' seja objetivo. 'se seu melhor sorriso e responda que não quer saber', recomenda.
Radical demais? Para quem não se sente à vontade, o coach Homero Reis recomenda um comportamento mais brando.
'Toda ação radical pode até resolver um problema, mas pode criar problemas maiores. Nesse caso corta-se a fofoca, mas perde-se a amizade', diz.
'Se o ouvinte é capaz de fazer perguntas poderosas que indiquem que o que o colega está falando não se sustenta, ela vai contribuir para o desenvolvimento desta pessoa', diz.
Portanto, se a pessoa que vem transmitir a fofoca é alguém com que você quer manter o bom relacionamento, ouça, mas tente mostrar - a partir de perguntas - que trata-se menos de uma verdade e mais uma impressão, recomenda Reis.
2. Não revele
Optou por ouvir o fofoqueiro?. Quebre o ciclo e não retransmita a fofoca para os outros colegas. As 3 peneiras (cuja a ideia é atribuída ao filósofo grego Sócrates) são ótimos balizadores na hora de decidir se vale ou não repassar uma informação, segundo Marisol.
'Só fale ao outro aquilo que for bom, útil e necessário. Se o assunto não passa por estas peneiras, guarde para você', recomenda.
3. Não seja o difusor de informações que podem virar fofoca
Muitas vezes, em razão da sua posição na empresa, as notícias chegam. Não seja você o difusor de uma informação que pode se transformar no 'zum-zum-zum' do dia. O mesmo vale quando se é testemunha de um fato. Não conte o que viu, não crie terreno fértil para a fofoca.
4. Não se omita
Nem sempre isso é possível. E é preciso coragem e ousadia para não ser omisso e esclarecer a fofoca diretamente com o seu alvo. 'Procure a pessoa e abra o jogo, com respeito', diz a consultora.
Não é preciso revelar ao alvo quem é o fofoqueiro de plantão, mas ao contar que ficou sabendo de uma fofoca que a envolvia e que gostaria de esclarecer o fato, a chance é grande de ganhar um novo aliado.
5. Não se comprometa
A tática radical recomendada por Marisol é responder a perguntas com outras perguntas. Ao ser inquirido sobre o que aconteceu em uma reunião que já está sendo tema das fofocas de corredor, pergunte: 'Por que você quer saber?'.
Se ele responder, 'por nada', então lhe diga, 'então, não há porque saber'. Se o fato de já haver comentários for o motivo do interesse a melhor resposta, diz Marisol, é responder: 'um bom motivo para ficarmos calados, pois comentários não são bons para a reputação de ninguém'
A melhor estratégia nessas situações é não se envolver. Será bom para você e para a empresa.
Até mais !
A Autora
Artigo publicado por Camila Pati no site exame.com
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/5-taticas-radicais-de-cortar-a-fofoca-pela-raiz-no-trabalho
Acesso em 29/03/2014
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